sábado, 27 de dezembro de 2008

PRÉMIOS DO CIRCO - Os nomeados são:...!!!!

Chegados ao fim do ano, está na hora de nomear os costumados elegíveis para os troféus do Circo Luso.
No fundo, não é mais do que um acto de justiça. Pois, mesmo no mundo do Circo, medalhar aqueles que por “artísticos” feitos nos divertiram um ano inteiro e nos fizeram rir até correrem copiosas lágrimas pela face, é o mínimo que se pode fazer na blogosfera.

Este ano (2008), já cansado da Circo da “Polis Ética”, digo, da política, resolvi visitar outros circos – fiquei pelos ATEUS.

O Circo do ateísmo é soberbo, majestoso, imponente… Ele são os palhaços que até têm “canudo” e armam-se em doutos sabedores de tudo, por isso constroem rábulas cómicas com precisão milimétrica do mais polido, brilhante e cristalino humor estapafúrdio; ele são as piadas do mais gracioso disparate entretecidas com absurdos laivos de “cientificidade”; ele são as temáticas dos Posts – onde discorrem com o tal humor científico sobre aquilo que nada sabem (mas o resultado é um impecável humor na base do absurdo); ele são os “anfiteatros” (blogs) onde se reúnem em famílias, e onde impera o mais ridículo ambiente de irmandade (ora burlesca, ora quixotesca, ora da mais porcina extravagancia); ele são os momentos em que os ditos se enervam e passam de artistas circenses a gladiadores, ora cagarolas aldrabões, ora acutilantes vendedores de banha-da-cobra (na qual parecem acreditar mesmo) … e por aí fora

Sou daqueles que não passa sem uma dose de humor por dia. Nunca me ri tanto, nunca vi arte tão primorosa de transmutar o disparate, a calinada e a baboseira em humor.
Dificilmente se encontram tão bem treinados artistas cómicos. Nunca havia tido a oportunidade de me deleitar com requintado disparate, feito humor.

Bem! Os elegíveis são:

I - O Palhaço de Ouro – para o maior “Palhaço” do ano:
1 – Barba Rija (comentador de Ktreta)
2 – Ludwing Kripphal ( - Ktreta)
3 - Ricardo Silvestre (portal ateu)
4 - Lucas Samuel (portal ateu)
5 - Luis Grave Rodrigues (– rprecision)


II - O Trapezista de Ouro – para o melhor “Saltitante entre Ateísmo/ Ciência / Religião”:
1 -. Ludwing Kripphal
2 – Ricardo Alves
3 – João Vasco
4 - Ricardo Silvestre

III - O Faquir de Prata – para o mais acutilante “Gladiador”:
1 - Ludwing Kripphal (Ktreta)
2 – Ricardo Silvestre (portal ateu)
3 - Lucas Samuel (portal ateu)
4 - Luis Grave Rodrigues ( rprecision)

IV - O Ilusionista de Cristal – o melhor “Vendedor de Banha-da-Cobra”:
1 - Ludwing Kripphal (Ktreta)
2 – Ricardo Silvestre (portal ateu)
3 - Lucas Samuel (portal ateu)
4 - Luis Grave Rodrigues ( rprecision)

V - A Jaula de Diamante – Para o artista mais Soez e repetitivo do ano:
1 – O autor do blog “O calhamaço dos embustes”
2 – O autor do blog “rprecision”
3 – O autor do blog “O cu do mundo”
4 - Os autores do "portal ateu"
1 – O autor do blog “ktreta”

VI - O Selo “CE” de Diamante –para o melhor “Anfiteatro (Blog) do Género”:

1-Associação República e Laicidade
2 - Associação Ateísta Portuguesa
3 - Diário Ateísta
4 - Portal Ateu
5 - Planeta Ateu
6 - Esquerda Republicana
7 - O calhamaço dos embustes
8 - O cu do mundo

(moneações sujeitas a actualização até 31/12/08)

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

NASCEU O SALVADOR, QUE É CRISTO, O SENHOR! - FELIZ NATAL, PARA TODOS OS QUE ACREDITAM!


«E aconteceu que naqueles dias saiu um édito da parte de César Augusto, para que todo o mundo se recenseasse (este foi o primeiro recenseamento que foi feito sendo Quirino governador da Síria).
E todos iam recensear-se, cada um à sua própria cidade.
E subiu também José da Galileia, da cidade de Nazaré, à Judeia, à cidade de David, chamada Belém (porque ele era da casa e família de David), a fim de se recensear com Maria, sua esposa, que estava grávida.
Aconteceu que, estando eles ali, se cumpriram os dias em que ela havia de dar à luz.
E deu à luz o seu Filho primogénito, e envolveu-o em panos, e deitou-o numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na estalagem.
Ora, havia naquela mesma comarca pastores que estavam no campo, e guardavam, durante as vigílias da noite, o seu rebanho. E, eis que o anjo do Senhor veio sobre eles, e a glória do Senhor os cercou de resplendor, e tiveram grande temor.
E o anjo lhes disse: Não temais, porque, eis que vos trago novas de grande alegria, que será para todo o povo; pois, na cidade de David, vos nasceu hoje o Salvador, que é Cristo, o Senhor

[Evangelho, segundo São Lucas; 1, 1-11]

A todos* os que visitarem este humilde blog, o seu autor deseja um SANTO E FELIZ NATAL.

Que o Menino Jesus faça renascer, na vida de cada um, o sol da felicidade e da esperança para que a alegria inunde o coração e a vida de cada um.

Que as vossas famílias, à semelhança da Sagrada Família de Nazaré, sejam brindadas com a bênção do Pai Celestial, para que sejam verdadeiros impérios de amor, carinho, estabilidade e o refúgio seguro onde todos encontrarem o conforto para os momentos menos alegres.



* Todos – excluindo aqui os ateus e os anti-religiosos, porque esses não têm Natal.
Porque a sua servil condição os traz 21 séculos atrasados: para eles, Cristo ainda não nasceu!
E ainda, porque teimam em querer viver nas trevas, ficariam cegos se vissem a Luz.

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Assim... tenho que mudar de opinião, infelizmente!

Lê-se na blogosfera:

“Após consulta popular, a sociedade da Califórnia, apesar da enorme verba e apoio midiático maciço da causa gay, entendeu que a instituição casamento, tal como é concebida pela cultura daquela sociedade, é entre homem e mulher.
Se permanecesse a prática de casamento entre pessoas do mesmo sexo, a Califórnia estaria contrariando os valores daquela sociedade.
Ora, nossos antropólogos acham normal índios que enterram crianças vivas bem debaixo do nosso nariz só porque nasceram gêmeas, mas somos incapazes de reconhecer a legitimidade da cultura expressa pela votação democrática?”
[In: http://juliosevero.blogspot.com]


Ora nem mais!

A França papara-se para propor à ONU que aprove uma resolução pela despenalização da homossexualidade.
Da minha parte, desde que seja uma prática privada, uma questão da vida particular, nada tenho a impugnar. Embora sendo práticas que, continuo a achar, sejam perversões, que pode sem evitadas e tratadas, se isso se restringir à vida privada, não devo meter-me na discussão.

Direi mesmo que, criminalizar tais práticas privadas, atenta conta a dignidade das pessoas.
Seria como se me proibissem de andar descalço em casa - um abuso de poder. Porém, pode não ser permitido andar descalço na rua, o que não deixa de ser coerente.

Tudo o que sai da esfera privada, para a rua, tudo o que é espectáculo inconveniente e obsceno, logicamente que deve ser interditado.

Mas, despenalizar as perversões homossexuais é diferente de instituir as praxes dos paneleiros.
Este referendo da Califórnia mostra como, quando falamos de questões de homossexualidade e a ridícula ideia de “casamentos” de paneleirice, a sociedade é coerente.

O referendo foi expressivo e demonstrou que os “californianos” não aceitam as palermices dos exibicionistas com taras sexuais – o “Não”venceu.
Agora coloca-se um problema: os políticos, adoçados pelos interesses económicos, por alguma javardice profissional e por algumas máfias organizadas (tipo maçonaria e ligas gays, algumas seitas de ateus, etc.), querem legislar contra a vontade do povo.

Ora, se é para ser assim, retiro o meu apoio à proposta francesa.
Não é porque não concorde com ela, mas porque já se vê que será uma forma de instituir badalhoquice, a imundície e outras alarvidades, para além de deixar o caminho aberto para enxovalhar o povo e a sua vontade democrática.

Enfim, antes prevenir que remediar. E, por cautela, cabe aqui o velha sentença: “Burro comedor, cabresto curto!”

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Tantos Símbolos Religiosos!!!

Estes dias encontrei um velho amigo. Há muito tempo que não nos víamos. Vou chamar-lhe Zohdi – não é o seu verdadeiro nome (é muito parecido), pois devo salvaguardar a sua identidade.

Ele e a sua esposa, com o seu trajar característico, com os símbolos que normalmente ostentam (com orgulho), são verdadeiros emissários da sua cultura e da sua religião.

Lembrei-me de uma notícia que recentemente li, sobre a falta de liberdade cultural e religiosa na Alemanha (e na “Europa” dos 25); segundo a qual, os tribunais deram razão aos mandantes da Alemanha que despediram uma senhora árabe, só porque ela usava “hijab” (lenço a tapar a cabeça – não o rosto). Resquícios das taras de um governante ateu que levou o mundo à ruína, em 1939.

Depois de lhe ter falado no assunto, o Zohdi comentou: “a cultura incomoda os analfabetos, os patetas, os cegos e aqueles cuja debilidade intelectual não lhes permite compreender a dimensão do mundo. A esses chamam-se fundamentalistas, e são perigosos…”

Depois acrescentou: “Qualquer símbolo pode ser religioso, basta querermos.”

Isto faz-me lembrar duas pequenas histórias:

1- Conheço um sacerdote cristão que viaja bastante pela Ásia. Em vez de um crucifixo usa um coração que diz. “Dominus mihi adjutor”[O Senhor é o meu auxílio] (acho que já o vi só com iniciais: Dma).

É um símbolo bonito para colocar na parede, precisamente onde os ateus não querem crucifixos.


2 – Na época das perseguições, os primeiros cristãos adoptaram como sinal de reconhecimento secreto o emblema do peixe.
Assim o peixe foi o primeiro símbolo cristão.
Em grego, escrevia-se ιχθυς (igfus), mas que na verdade eram as cinco iniciais (ΙΧΘΥΣ) das palavras: Jesus Cristo Filho de Deus Salvador.

Espero, portanto, que os ateus, sobretudo os ICAR (Insolentes e Contraculturais Ateus Republicanos), não comecem a perseguir os peixes ou queiram retirar esse símbolo cristão dos manuais escolares, ou das “rodas dos alimentos” afixadas em tantos lugares públicos!

Provavelmente, muitos ICAR já não comem peixe!
...

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Há quem lute contra os Direitos Humanos!


Comemora-se hoje (10/12/2008) 0 60º aniversário da Declaração Universal dos Direitos do Homem.


Direitos Humanos são os direitos que uma pessoa tem, simplesmente pelo facto de ele ou ela serem seres humanos.


Este tema merecia um Post, quer pela dignidade, quer pela actualidade (pena é que o não possa fazer, por motivos profissionais).

Na verdade, a Declaração Universal dos Direitos do Homem é uma simples declaração de intenções, cujos estados membros da ONU se comprometem a respeitar e incluir nas suas politicas e na sua legislação. Não é, infelizmente, um Tatado com força jurídica – daí os inúmeros atropelos que segue tendo.

Aprovados a 10 de Dezembro de 1948, fazem hoje 60 anos. Incrivelmente, neste preciso momento, ainda incomodam muita gente – mesmo aqui na “blogosfera portuguesa”.

Só escrevi este Post, porque citei, numa caixa de comentários o seguinte:

Artigo 18.º

Toda a pessoa tem direito à liberdade de pensamento, de consciência e de religião; este direito implica a liberdade de mudar de religião ou de convicção, assim como a liberdade de manifestar a religião ou convicção, sozinho ou em comum, tanto em público como em privado, pelo ensino, pela prática, pelo culto e pelos ritos.

Hoje, mais de meio século após a II Guerra, ainda abundam palermas com resquícios de ideais bafientos (herdados do Nazismo e “materialismo marxista”), que querem combater a milenar cultura cristã, com os mesmos ideais que a Dec. Univ. dos Direitos do Homem pretendia eliminar.

O ateísmo ruinoso, criminoso e sanguinário que instaurou o caos da “primeira república”, é a bitola de alguns “pensadores” actuais – daí que os desculpe: para eles, que retornaram ao início do século XX, a Declaração Universal dos Direitos do Homem ainda não existe!
Que se pode fazer!?...

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Salve Nobre Padroeira – Portugal saúda-te!


Portugal, a minha Pátria, não é um país laico nem agnóstico, nem ateu.

O estado é um estado laico (felizmente!), mas o povo que o compõe, não é laico nem ateu.

Portugal é um país católico. Orgulho-me de poder dizer que faz hoje 362 que um monarca português consagrou a minha pátria, o meu país, Portugal, a Nossa Senhora.

8 de Dezembro de 1646, reunidas as Cortes Gerais do Reino em Vila Viçosa, El-rei D. João IV consagra a pátria a Maria Imaculada, retira a coroa real da sua cabeça e coloca-a na imagem da Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa.

Senhora da Conceição,
Madrinha de Portugal,

Velai pelo vosso afilhado!

(Dada a seriedade deste Post, todo e qualquer comentário desrespeitador será apagado!)

domingo, 7 de dezembro de 2008

QUANDO SE JUNTAM: anarquistas, ignorantes e insolentes

Encontramos muitos tipos de gentes na “blogosfera”.

O que empesta a blogosfera, não são as pessoas. São as ideias, as convicções e as deturpações ideológicas que fazem descair para o absurdo filosófico.
Qualquer Zé-ninguém se entretém a arrotar finezas sobre assunto que nem ao de leve domina.
Há dias li, num blog, uma citação tirada de um “espaço ateísta” que reclamava a imposição da lei de separação do estado e da Igreja, como ideal de 1910.

Agora, mais recentemente, assisti, noutro local, a um chorrilho de disparates sobre a monarquia.
As "pessoas de bem" sabem que, se existe alguma coisa que perturbe os arruaceiros, os bandidos e os apologistas da desordem social, é uma sociedade organizada, fundada em valores, no respeito por princípios e instituições, aberta, mas balizada nos seus limites e com uma vincada dose de respeito pelo patriotismo, pelos símbolos nacionais, pela pátria e seus interesses.
Vê-se que alguns combatem a monárquica, não com a convicção da república, mas contrapondo à monarquia a expressão pós-moderna e liberal da anarquia.
Esses anarquistas ficam feridos de morte com alguns conceitos, como: patriotismo, pátria, respeito pela nação, fronteiras, governo, interesse nacional… etc.

É certo que a ignorância redonda, muitas vezes, no revivalismo daquilo que de mais torpe, mórbido, indecente e estúpido ficou,como reminiscência, de alguns acontecimentos históricos. A História conserva muitos fósseis da imbecilidade, com vista a que sirvam de exemplo daquilo que não se deve fazer.

Paralelamente, existem os valores base e universais, abaixo dos quais não se pode descer.

Mesmo no marasmo das convulsões, tais valores prevalecem.
Mas, distinguir os valores base (e sua validade) de lixeira ideológica, é a tarefa que separa os ignorantes (e fundamentalistas) das mentes com verticalidade e sadia formação.

Ora, apregoar a inutilidade da Pátria, proclamar a sua dissolução, fazer dela um conceito indesejável, espalhar a filosofia do fim do estatuto de independência de um país e a sua submissão ao jugo externo, negar os interesses da pátria, etc... são exemplos da forma mais criminosa e vil de maltratar (e atacar) Portugal, e que apenas poderiam lembrar aos mais pervertidos anarquistas.

Pese embora tal convicção seja contrária às premissas da república, há republicanos a aplaudir tais “valores”.
Mas, mesmo não sendo eu republicano, reconheço que, nesse campo, a república tem outros princípios.

Na primeira república, as declarações de patriotismos, tinham um carácter muito vinculativo. Por exemplo: no suplemento do “Diário do Governo”, nº 222 de Outubro de 1910, pode ler-se, numa declaração de Teófilo Braga:“o governo provisório da república] Confia no patriotismo de todos.” (não reproduzo o resto porque, como monárquico, acho de muito mau gosto).
Ou do coronel Correia Barreto: “(…)o modo de ser do exército leva a considerar este como salvaguarda da independência nacional, tendo a cumprir uma missão alevantada de patriotismo, missão que manterá intacta a honra e o decoro da nação”
O próprio Manuel de Arraiga pressentiu que a república poderia ser contagiada pela estirpe resistente dos anti-valores, quando disse que já não tinha vontade de “consentir que o lançassem num vespeiro político sujeito a todas as paixões e a todas as raivas sem proveito para mim nem para a pátria”. E, acrescentava que o país depositava nele a liberdade e: “depositou, para além da liberdade, uma cousa sagrada acima de todas: a honra da pátria!”

O Dr. Eusébio Leão (governador civil de Lisboa), afirmava que o lema da república era: “a ordem é o trabalho”.

Que rico trabalho!

A ordem foi o que se viu: entrega de armas a bandos de arruaceiros populares, que se dedicaram a prender inimigos, para além dos crimes cometidos contra as ordens religiosas, seus elementos e seu património.
Disso falaremos depois.

Resumindo:

Quando se põe a canalha a discutir conceitos, a maior parte das vezes, confunde-se democracia com anarquia.
A forma desonesta como se tratam algumas pessoas, alguns valores, princípios e instituições, é muito mais aguda quando se misturam na conversa os ICAR (Insolentes e Contraculturais Ateus Republicanos).

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Insulto religioso - os ateus: vítimas a socorrer!

O principal propósito de alguns ateus é, simples e exclusivamente, insultar as religiões.

Em Portugal também temos alguns espécimes dessa degenerada raça.
Aos tais, costumo chamar “Insolentes e Contraculturais Ateus Republicanos – ou, simplesmente, ICAR.

Num país de brandos costumes, e com uma sociedade religiosa e educada pelos ditames da tolerância, não há grande problema.
A cada provocação, a cada bacorada dos ateus, a sociedade responde com a indiferença com que se tratam os lunáticos, os insolentes e os delinquentes.

É uma virtude dos crentes, de qualquer religião, compadecer-se da deficiente formação e incapacidade de integração social de gentes com tais problemas.
É perfeitamente normal a acidez com que um ICAR levanta determinadas calúnias, com a pretensão de argumentar contra algo que a sociedade tem por recto, íntegro e intangível. Sabendo-os vítimas de um problema sociológico (de integração cultural ou resistência aos valores), de uma vida (ou família) disfuncional, tais comportamentos são mecanismo de defesa que funcionam como acções involuntárias, já que a sua capacidade de discernimento se encontra muito abalada, debilitada ou inibida.

Manda a caridade cristã ter pena deles.

A forma insolente como se dirigem aos crentes de uma dada religião, mormente a Igreja, não passa de um camuflado apelo a que os vejam, a que os socorram, a que lhes dispensem um pouquinho de atenção. É um grito de desespero, clamando: “eu estou aqui, ninguém me vê !”

Estes pobres náufragos da sorte, cuja sociedade, se mais não for, por mera caridade cristã, terá que ajudar, sob pena de continuarem a autoflagelar-se, e contorcidos com um sofrimento atroz, poderão mesmo desenvolver tendências suicidas.

Se verificarmos a seu discurso, vemos que não são ateus: lêem e citam a Bíblia, preocupam-se com os actos da religião, etc.… mas, para captar a atenção que a sociedade teima em não lhes dar, lá desferram umas tantas imbecilidades e inconveniência.
Temos que perceber que tal atitude é comparável àquela que tem uma criança carente e contrariada, quando diz á mãe: “Já não gosto mais de ti!”

Mas, a irresponsabilidade de tais condutas, mesmo que explicável e compreensível, pode gerar conflitualidade – isso preocupa, sobre tudo, a ONU.

É que, num contexto que grandes atritos sociais, onde algumas religiões (sobretudo o Islamismo) são mal toleradas e injustamente conectadas com o terrorismo, há tendência para instabilidade, sempre que alguém insulta as religiões.

Não se pode misturar “liberdade de expressão” com insulto. Essa é a táctica dos ateus que temos.
Voltarei a este assunto.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Restauração precisa-se! ... clama a Pátria.

Comemorar a Restauração da Independência portuguesa, após uns desastrosos 60 anos de domínio estrangeiro, pouco dirá para as gerações actuais, que nasceram e sempre viveram sob domínio estrangeiro.

Para dar verdadeiro valor à pátria independente, é necessário um sentimento patriótico que não cabe na bagagem dos políticos e ideólogos actuais.

Hoje, quem dá valor à pátria livre e independente?
Ainda há gente de fibra e coração patriótico, herdeiros da veneranda progénie de sangue luso: aqueles que lutaram como heróis na guerra de Ultramar (infelizmente hoje desprezados pela corte política) e os monárquicos.

Dos heróis de Ultramar, muitos deles vivos, com quem convivemos no dia a dia, falarei noutra oportunidade. Pelo respeito que me merecem, pela admiração que lhes tenho, mas sobretudo pelo imerecido abandono a que estão dotados os seus feitos heróicos e patrióticos, merecem a minha vénia.
Pode parecer extemporâneo, mas também esses são heróis de uma independência que ainda mantemos.
Custa-me observar um qualquer político caloiro, arreado a preceito, gargarejando imbecilidades, e ser tratado por “sua excelência”, quando aqueles que verdadeiramente se empenharam pelo país, estão no esquecimento, na sarjeta da probidade com que a pátria afaga seus filhos.

Depois, os monárquicos. Orgulho-me de defender, convictamente, a monarquia.
Foi a monarquia que construiu a Pátria e lhe deu a verdadeira independência.
Foi a monarquia que restaurou essa independência.
Foi a monarquia que levou a glória da Pátria a todos os continentes.
Foi a monarquia que edificou um impérios onde o sol nunca se ponha.
Foi a monarquia que fez a Pátria e lhe deu vida.

Infelizmente, uma súcia de arruaceiros com as piores intenções, movidos dos mais desleais desígnios, apetrechados da cobardia que caracteriza os traidores, com a colaboração de uns assassinos mercenários a soldo, decidiram ferir de morte a Pátria Lusa – usurparam o trono e implementaram a miserável república.
Dessa ferida ainda a Pátria padece.

A república desfez Portugal.
Tudo o que a monarquia amealhou, tudo o que a alma lusa erigiu, o republicanismo insano dissolveu e dissipou nos seus estratagemas maquiavélicos.
Portugal pereceu às mãos da república.
Primeiro a paz interna e o sentido de orgulho da Pátria Lusa, depois o Império e o nome da Pátria… agora a independência.

Vivemos numa independência fantasma. Temos uma Pátria difusa, onde os governantes, pelo apego à vaidade e na buscas das honras de ver uma nome grafado nas linhas de um compendio de história, vendem a honra da Pátria, pelo preço de saldo do mefistofélico “sonho europeu”.


Nunca, como hoje, admirei tanto os heróis da Restauração da Independência.

Um dia virá em que alguém restaure a independência e a dignidade que a Pátria, hoje, tem hipotecadas.

No séc. XVII, Portugal refez-se, reanimou-se e libertou-se em 60 anos.
E agora!? Quantos serão necessários?

Que bom seria se fosse permitido reencarnar a esse punhado de valentes Portugueses, heróis de 1640!

Aqui rendo a minha singela, mas sentida, homenagem aos ditosos filhos da Pátria, que reavivaram a alma Lusa.

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Insulto às religiões - A ONU condena e insta os Estados a legislar!

A ONU tem aprovado um conjunto de recomendações sobre questões religiosas, mormente sobre um problema muito actual – o insulto às religiões.

Um exemplo concreto:

A resolução nº2005/3 da Comissão de Direitos Humanos.

Esta Resolução começa de uma forma muito sugestiva:

“Recognizing the valuable contributions of all religions to modern civilization and the contribution that dialogue among civilizations can make to an improved awareness and understanding of the common values shared by all humankind,”

(Reconhecendo as valiosas contribuições de todas as religiões para a civilização moderna e a contribuição que o diálogo entre civilizações podem dar para um melhor conhecimento e entendimento dos valores comuns partilhados por toda a humanidade).

Tais palavras muito embaraçam a alguns auto denominados “ateístas”. Caem mal, sobretudo, a um certo grupo a que podemos chamar - Insolentes e Contraculturais Ateístas Republicanos – ICAR (Acrónimo recomendado!)

Continuando!...

Pouco depois, esta Resolução da ONU expressa um dos pontos fulcrais do problema “ipsis verbis”:
“Constatando, com preocupação, que difamação das religiões é uma das causas de desarmonia social e leva a violações dos direitos humanos…”

Por isso, a ONU está preocupada com o deficit cultural que vai propagando, sobretudo no Ocidente, por parte de alguns pseudo racionalistas, cuja tendência para a inversão de valores e para a contracultura demonstra uma elevada anorexia cultural.

A ONU apresenta algumas constatações e demonstra a sua preocupação e desagrado.
Por exemplo:

- “Manifesta profunda preocupação na estereotipagem negativa de religiões e manifestações de intolerância e discriminação em matéria de religião ou crença, ainda em evidência em algumas regiões do mundo;”

- Também manifesta profunda preocupação em agendas e programas prosseguidos por organizações extremistas e grupos destinadas a difamação de religiões, em especial quando apoiadas pelos Governos;

- “Deplores the use of the print, audio-visual and electronic media, including the Internet, and any other means to incite acts of violence, xenophobia or related intolerance and discrimination towards Islam or any other religion;”

(Deplora o uso dos meios de comunicação escritos, audiovisuais e electrónicos, incluindo a Internet, e qualquer outro meio para incitar os actos de violência, a xenofobia ou relacionadas com a intolerância e discriminação visando o islamismo ou qualquer outra religião;)

Assim, a ONU recomenda a todos os estados que se debrucem sobre o combate aos ataques e difamação das religiões.
Para isso:

- “Sublinha a necessidade de combater eficazmente difamação de todas as religiões…”;

- “Exorta os Estados a uma acção resoluta para proibir a divulgação através das instituições políticas e as organizações de ideias racistas e xenófobas e material destinado a qualquer religião ou os seus seguidores que constituem incitamento à discriminação, hostilidade ou violência;”

. “Também insta Estados a fornecer, dentro dos respectivos sistemas legais e constitucionais, uma protecção adequada contra actos de ódio, discriminação, intimidação e coerção resultantes de difamação de religiões, a tomar todas as medidas possíveis para promover a tolerância e respeito por todas as religiões e seus sistemas de valores, e complementar os sistemas jurídicos com estratégias intelectuais e morais, para combater a intolerância o ódio religioso.”

Urge, portanto, que os países comecem a legislar no sentido de criminalizar efectivamente a ofensa religiosa. E, tal como já se fala em alguns países, estabelecer a balizagem entre a arte e o insulto, entre a livre expressão do pensamento e a difamação, insulto gratuito e injúria.

(Nota: a tradução feita do original.)

domingo, 23 de novembro de 2008

Ateus... ou gang "anti-religião"!?

Lia-se num blog, recentemente, a seguinte expressão:
“Eu salientei a diferença qualitativa entre exprimir opiniões e fazer mal às pessoas e defendi que a tolerância é a defesa das liberdades individuais e não o direito de exigir que não se diga mal das coisas que gostamos.”

E, pouco depois, acrescentava até:
“Decidir o que os outros podem ou não podem dizer é que é intolerância.”

A peça da blogosfera em causa, referia-se a uma palestra, ao que percebi, numa escola secundária, onde, entre os oradores ladeavam católicos (e nessa condição aí estavam) e ateístas.


Começa logo por ser incongruente: o que fazem os ateístas numa discussão sobre religiões?
É que, se um ateísta não acredita na existência de Deus (seja qual for a Sua definição), como se justifica que ele aceite participar numa conferência sobre algo que, para ele, não existe!?


Não sei se isto se deve adjectivar, apenas, com um simples: “ absurdo”!!!
Até aqui, tudo bem. Há quem, por condição, esteja dispensado de ser congruente e escorreito nos seus pensamentos, e até, no seu discurso.
Ora, considerar que aquilo que se diz (as opiniões) não ferem (“fazem mal”) às pessoas, seria extremamente conveniente ao direito. Quantos crimes temos tipificados no nosso direito, por meras palavras, por simples afirmações?

“Fazer mal a…”, é sinónimo de “provocar sofrimento em:…” . Há ditos, opiniões, expressões e actos que ferem e provocam sofrimento muito superior a uma agressão física.

Sempre que os meus actos, comunitários, públicos ou privados, forem lícitos, socialmente enquadrados e civilizacionalmente aceites, tenho todo o direito de exigir que eles sejam respeitados e estejam resguardados do insulto, da difamação, da desonra, do enxovalho, do escárnio e da zombaria, mesmo que disfarçada de “liberdade de expressão”, mascarada de produção artística ou travestida de uma cogitação intelectual/filosófica, propositadamente ofensiva.
É por isso que cabe ao legislador balizar a liberdade de expressão de pensamento por contraponto ao respeito pela dignidade das pessoas, seus actos, seus pensamentos e suas práticas. E, só podemos reclamar tolerância quando estamos dentro da esfera do respeito pelo próximo.


Eu, pessoalmente, não acredito em astrologia, mapas astrais, signos do Zodíaco, influência dos astros na vida das pessoas, e tudo o que com isso se relacione. Porém, nunca ninguém me ouviu, ouve ou ouvirá insultar quem acredita, aceita ou usa tais práticas. Corno não recorro aos seus serviços, não sei o suficiente para, sequer, emitir um juízo de valor sobre tal assunto. Se não acredito, nada existe aí que possa gerar o meu interesse, muito menos a minha revolta contra quem acredita.
Lá porque eu não acredito, não tenho o direito de condenar, enxovalhar, ofender, provocar ou insultar quem acredita, os seus rituais ou as suas práticas.
Nunca fui prejudicado pela astrologia, nem emito juízos de valor sobre ela, muito menos sobre quem acredita ou pratica.


Ora, era (exactamente) esta a atitude que eu esperava de um ateu, minimamente educado, instruído, pensante e civilizado – não acredita, logo não se pronuncia, nem se dedica a combater algo em que não acredita.

Infelizmente, mesmo contrariando os meus princípios, como católico e ante tais comportamentos, sou obrigado a tomar alguns ateus por arruaceiros sem princípios, portadores de uma infantil falta de personalidade e com umas postura social pueril, situada entre a incitação à delinquência e os devaneios mórbidos dos insanos mentais.
A tolerância funda-se na coabitação (social, cultural e geográfica) entre ideias, visões e vivências diversas de uma mesmo facto. E nunca no combate à existência de factos sociais e culturais instituídos, muito menos por estranhos á questão.
É aqui que os ateístas perdem toda a razão: é aceitável que as religiões se digladiem nas razões que levam a ter a sua visão de Deus como a correcta, e tentar propagá-la. Mas, não é razoável nem admissível que uma entidade que nega a existência de Deus, também entre na disputa.


Perdoe-se esta comparação!
Estamos perante uma falácia do género: Porto, Benfica e Sporting disputam o campeonato, mas agora aprece um grupo de anti-futebol (sem estádio, sem bola e sem equipa) a querer participar no campeonato, para acabar ele e tentar destruir o futebol, só porque não acredita nas virtudes de tal desporto, e é contrária à sua existência ou à sua filosofia.

Tenham paciência, senhores ateístas: têm toda a liberdade de "ser ateus" e de filosofar, mas não queiram armar-se em facção religiosa, muito menos colocar-se em pé de igualdade com as religiões – cada macaco em seu galho!

sábado, 22 de novembro de 2008

A ofensa a uma religião é crime!

Apetecia-me escrever um Post sobre o desrespeito a e “ofensa à religião”.
Fá-lo-ei em breve. Hoje, esta execranda constipação obriga-me a recolher ao leito.

Para que conste, e para começar, nem tudo é impunidade. Muitas afirmações que se vêem na blogosfera, não são apenas afronta ao seguidores de uma dada religião, podem mesmo configurar crime.

O Código Penal português, reza assim:


Título IV
Dos crimes contra a vida em sociedade

Capítulo I
Dos crimes contra a família, os sentimentos
religiosos e o respeito devido aos mortos

Secção II
Dos crimes contra sentimentos religiosos

Artigo 251º
(Ultraje por motivo de crença religiosa)


1. Quem publicamente ofender outra pessoa ou dela escarnecer em razão da sua crença ou função religiosa, por forma adequada a perturbar a paz pública, é punido com pena de prisão até 1 ano ou com pena de multa até 120 dias.

2. Na mesma pena incorre quem profanar lugar ou objecto de culto ou de veneração religiosa, por forma adequada a perturbar a paz pública.

Artigo 252º
(Impedimento, perturbação ou ultraje a acto de culto)


Quem:

a) Por meio de violência ou de ameaça com mal importante impedir ou perturbar o exercício legítimo do culto de religião; ou

b) Publicamente vilipendiar acto de culto de religião ou dele escarnecer; é punido com pena de prisão até 1 ano ou com pena de multa até 120 dias.

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Insurrectos sem nome nem grau!

Sou daqueles que não aprecia (absolutamente nada) o futebol: acho-o um jogo primário, muito redutor, sem grande interesse. Talvez por ser simples e banal tenha tantos adeptos (as coisas complicadas não colhem admiradores).

Não tenho simpatia por nenhum clube, incluindo o conjunto de jogadores da agremiação que usa o nome de “selecção nacional”.
Não vem mal ao mundo pelo facto de uns tantos rapazotes, inúteis na actividade mas escandalosamente pagos, se dizerem “selecção portuguesa”. Já, se alguém tem a impúdica ideia de lhe chamar “selecção de todos nós”, passamos para o campo do absurdo, do incongruente e do desvario.

Pior ainda: já se ouviu por aí alguém chamar aos ditos jogadores da bola: “heróis da pátria!” – neste caso, galgamos a barreira da provocação, do imoral e do insultuoso, para cair dentro da ofensa gratuita, da injúria e do ultraje àqueles que deram a sua vida pela Pátria Lusa!

Mas, a não ser nos casos escandalosos de privilégios indevidos e vergonhosos, nada tenho contra tais práticas e tais espectáculos. Digo: “espectáculos”, porque não se trata de desporto. Aliás, desporto é apenas, por definição, toda a prática de exercício que tem por finalidade o desenvolvimento físico, numa perspectiva de divertimento, recreio e bem-estar físico (ou memso psíquico). Ora, nenhuma das premissas que sustentam o exercício e desenvolvimento físico são validadas, no caso do futebol profissional. Aliás, a expressão: “desporto profissional”, encerra em si algo de absurdo, e ingressa do âmbito das falácias!

Não cabe, nesta definição, o verdadeiro “futebol desporto” – aquele que é praticado no clube de bairro, na associação desportiva (e/ou recreativa) da aldeia, nas agremiações das nossas vilas e cidades, que visam, exclusivamente, ocupar os nossos jovens (de todas as idades), com a prática de uma actividade física, por vezes lúdica, por vezes preventiva, por vezes terapêutica.

Por isso (e fora estes últimos), todos os clubes são iguais, para mim. Mas, desde que me não prejudiquem, deixá-los viver em paz!

O mesmo não posso dizer dos “adeptos” da equipa A ou B, e que nessa qualidade se tornam em arruaceiros da pior espécie.
Quando um simples e rude jogo da bola dá origem a que se esporeiem os ânimos, se parta para o selvajaria, para a ilicitude, para o bandoleirismos organizado, para o crime, num misto de impunidade e complacência social, ficam-nos muitas dúvidas sobre a legalidade de tais “claques”, de tais clubes, e até, dos desportos que despoletam tais comportamentos!

O comportamento dos simpatizantes do Benfica, auto apelidados como “no name boys”, é um exemplo da falta imoral de uma lei que regule as hordas que se dizem “claque” da equipa X ou Y.

É curioso que, ao que vi, a sua sigla de identificação é: “И И”. Quem conhece o alfabeto cirílico já percebeu que há algo de errado nesta sigla. É que, a letra “И” (em cirílico), corresponde ao “i” (maiúsculo, neste caso), no alfabeto latino.

Fico, assim, a pensar se não se trata de uma atitude premeditada. Em vez de “no name”, não seria sua intenção mascarar ao público dois adjectivos começados por “i” (talvez: Insurrectos e Indecentes)?


Quem sabe?

Independentemente disso, é urgente que, no país das reformas, se reforme do estatuto do jogo da bola, das suas regras, dos seus maus hábitos, das suas consequencias... mas, sobretudo, do comportamento dos seus apreciadores.
Se os jogos são antros de crime organizado (e apenas se forem!), ilegalizem-se definitivamente - não há, daí, mal que o país tenha que carpir, enlutado e pesaroso!

domingo, 16 de novembro de 2008

Que horrível monstruosidade!!!

Custa-me a perceber como alguém pode ser tão bárbaro!

Eluana Englaro é uma italiana de 36 anos.
Há 16 anos encontra-se em coma, num hospital italiano.
Em 1992, tinha ela então 20 anos, sofreu um acidente que a deixou em coma até hoje, sendo alimentada artificialmente.
Não tem nenhuma doença que a leve à morte.

Em 1999, o pai desta jovem iniciou uma batalha jurídica com vista que deixem morrer a Eluana.
Os tribunais sempre negaram essa hipótese. Porém, recentemente, a “Corte di Cassazione” (o supremo tribunal italiano) decidiu permitir a vontade da família, sobretudo do pai.

Trata-se de uma condenação à morte.

Na verdade, não se trata de desligar uma máquina de respiração artificial, porque a Eluana respira normalmente. Também não se trata de interromper uma medicação ou um tratamento, já que Eluana não está a receber qualquer tratamento, mas apenas a ser alimentada e hidratada.
Trata-se, isso sim, de matar Eluana à fome e à sede! Ou seja, ela vai deixar de ser alimentada artificialmente, pelo que morrerá de fome e de desidratação.
A Eluana não é um encargo para família, já que ela se encontra num instituto, a ser tratada por freiras que, já disseram, se recusam a cumprir a ordem do supremo tribunal, e que estão dispostas a continuar a alimentar Eluana, sem quaisquer encargos para ninguém.

Segundo li, “
A Eluana Englaro abre os olhos todos os dias de manhã e fecha-os à noite. A Eluana Englaro não está a tomar nenhum tipo de remédio, não é uma doente terminal, não está ligada a nenhuma máquina para a respiração artificial, está mas é em coma, e não se trata de um coma irreversível.
Praticamente é um sono, a Eluana está dormindo há 16 anos(…) Ela não está a ter nenhuma dor, está somente dormindo…”

Ora, como a Igreja tem sido a voz mais critica neste processo de assassinato, lá se vai ouvindo a voz funérea dos abutres ateístas, ruborizados pelo ódio, a salivar abundantemente, enquanto se perfilam para assistir, maravilhados da vida, à agonia da pobre Eluana.

Também a esquerda italiana (onde militam muitos ateus, agnósticos e seitas semelhantes), veio festejar esta decisão do supremo tribunal italiano, apelidando-a de: “escolha de liberdade”!

Ora, só uma mente completamente podre, com a mais badalhoca e insana falta de humanismo e de personalidade, pode chamar “liberdade” à imposição da sentença de morte a esta pobre jovem, inocente, indefesa e desprotegida.

Nem sequer aqui se trata do cumprimento da sua vontade. Trata-se, simplesmente, do capricho mórbido (eu diria mesmo: patológico) do pai da infeliz.

Quando os estranhos se empenham na defesa da vida de uma pessoa e quando a família exige que se cumpra a pena de morte, quando um pai passa a vida a exigir que se assassine uma filha, pedindo a execução de uma “pilatesca” sentença, pela qual saberá que sua filha será morta à fome e à sede… pergunto-me:

O que é feito dos valores da sociedade europeia?
Isto é que é o mundo civilizado do séc. XXI?
Onde estão os valores, os afectos, a segurança e a coesão dos laços de paternidade e maternidade!?

Que Deus ajude aqueles que lutam pela última esperança de salvar a Eluana, e se compadeça da sua infeliz sorte!

A razão é dos alunos - Estão aprovados!!!


A democracia faz-se na rua!

Chegou a vez dos alunos protestarem na rua. E muito aguentaram, por sinal!
Assisti a um desses protesto.
Falei com alunos, ouvi pais, escutei professores, li blogs e tenho acompanhado as declarações dos assalariados da política.

Agora, vão me dar licença, mas também tenho direito à minha opinião.

Os alunos têm razão!!!
A juventude portuguesa é bem mais esclarecida e atenta do que os nossos políticos pretendem fazer crer.
Depois de tudo que analisei, posso dizer, com alguma propriedade, que é uma monstruosa falsidade conectar os professores a estas manifestações estudantis.

Um dirigente de uma associação de estudantes, confidenciou-me pertencer ao núcleo duro da contestação (a nível nacional) e, paralelamente, está inscrito na JS (juventude socialista), pelo que tomei o seu caso como muito sério. Depois de me fazer o retrato das suas preocupações, ainda me segredou a calendarização dos próximos protestos, fazendo questão de dizer: “a próxima é a Sexta-feira!”

Deixou bem marcada a separação entre a luta dos professores e a dos alunos, mas acrescentou: “o êxito (organizativo) das manifestações de professores, a garra com que têm lutado pela sua carreira e pela escola, influenciou a nossa luta, no sentido em que nos encorajou a lutar!”

Bem vistas as coisas, os professores até quando lutam pelos seus direitos dão aulas gratuitas de civismo, de democracia e de cidadania!

Ora aí está!
Na verdade, os alunos estão permanentemente a ser alvos da fúria indecente, maldosa e manhosa, redutora, apalermada e, por vezes, até estúpida, deste governo.
A falta de capacidade, de formação (moral, social e técnica), o desconhecimento total da realidade no terreno, faz com que este governo seja propenso a aspergir tudo que toca com a mais decantada falta de coerência e bom-senso – no caso da educação, tem rondado os limites do absurdo.

Sabe a Sra. ministra que as suas políticas nada aproveitam aos alunos, nada abonam pela escola, nada dignificam os docentes, muito menos tem a eficácia que tentam propalar.
As aulas de substituição são algo de execrável entre os alunos e os professores, Não passam de uma farsa, e a sua aceitação, no meio escolar, é mera fábula onde apenas falam os gnomos e as fadas dos sonhos do mais fantasioso sucesso, com que a ministra se deleita.
Na verdade, os alunos vêem-nas como um castigo. Os professores olham-nas como uma fantasiosa obrigação, os pais como uma palhaçada!

Que sério seria o governo que acabasse com tal fantochada e criasse nas escolas meios para que, em tais circunstâncias, os alunos tivessem clubes onde projectar, de forma acompanhada (mas voluntária) as suas capacidades: música, dança, teatro, poesia, rádio, desporto, etc!!!

E, já nem falo da ideia fascista da escola a tempo inteiro, dos prolongamentos, etc.

Agora vem a polémica questão do estatuto dos alunos.
Os estatutos criados pelos políticos são tão aviltantes e desonrosos que, cada vez que eles criam um estatuto, alguém perde o seu estatuto social.
Os professores perderam todo o seu estatuto, precisamente quando os políticos criaram o estatuto dos professores, os alunos perderam todo o seu estatuto quando os políticos inventaram o estatuto do aluno…

A questão das faltas, é de cabo de esquadra.
Pelo que sei, os alunos que faltam por motivos justificados, sempre tiveram o apoio necessário na recuperação de matérias, caso assim o desejassem. Os restantes, os “alunos turistas”, sempre foram alvo de planos de apoio, aos quais nunca obedeceram.
Ora, do que se trata agora, é colocar os alunos que faltam por motivos justificadamente válidos, em pé de igualdade com os que useiros e vezeiros do turismo estudantil.
Visa o estatuto enxovalhante dos alunos premiar quem falta por mero divertimento, por equiparação, de facto, aos responsáveis cumpridores, descarregando na escola a irresponsabilidade dos primeiros e penalizado o azar dos segundos.

Pior que tudo isto, é a desavergonhada postura dos políticos que, mentindo abertamente e em directo na TV, dão a estes jovens a pior lição de falta de honra, de seriedade, de pudor, de honestidade, de verdade e de justiça, que eles podiam receber.

Se os nossos políticos tanto falam do “interesse dos aluno”, não consigo perceber por que razão são ouvidas as suas reclamações, como parceiros privilegiados nas reformas dos ensino. Ao que vejo, muitos deles podiam dar uma lição de democracia, de capacidade de organização, de empenho e de seriedade à classe política.

Num tempo em que o valor da aprendizagem se vende ao preço de computadores da e-escola, com o nome pomposo de “novas oportunidades”, bem podiam os verdadeiros estudantes merecer uma redobrada atenção da parte do circo lisbeta … se esses artistas soubessem o que é estudar!

Força rapaziada! Usem o direito democrático de protestar, sem exageros nem faltas de respeito, porque, nessa matéria, vencem facilmente os políticos!!!

terça-feira, 11 de novembro de 2008

O embuste Magalhães!

Decidiram chamar “Magalhães” ao computador portátil para a pequenada.
Aparentemente, tudo bem.
Mas, ficam-me duas questões que ainda não vi respondidas:
1 – Por que razão houvera de ser Magalhães o seu nome?
2 – Trata-se de um brinquedo ou de uma ferramenta escolar?
Se alguém tivesse a generosidade de me explicar, como se eu fosse a mais néscia pessoa do planeta e brindada com o mais áureo cabelo, muito grato ficaria pela deferência.
É que, começando pelo nome, a meu ver, não podia ser mais infeliz.
Magalhães (o Fernão, claro) foi um traidor da Pátria. Concebeu um plano para que a Espanha atingisse a Índia pelo Ocidente, por mares que, pelo Tratado de Tordesilhas, eram domínio espanhol.
Mas, pior ainda, consta-se que o projecto englobava a ideia de “provar que as ilhas das especiarias se situavam no hemisfério castelhano.” Ou seja, o dito Magalhães pretendia provar que o esforço Luso foi em vão, porque estávamos a explorar algo que não nos pertencia.
Que sacratíssima integridade e lisura! Que patriotismo! Que dignidade!

Quando D. Manuel (O Venturoso, claro!), soube dos propósitos do renegado português, esforçou-se para que ele “retornasse à pátria, a troco de honrarias e aumento de tença”. Em vão tentou o monarca dissuadir o traidor que, armado em sério, se escusou “na palavra dada ao rei espanhol”. Assim partiu, em 20/09/1519, ao serviço de um monarca estrangeiro, traindo o seu povo.

Há, porém, quem desculpe tais actos, fundando-se em conjecturas enviesadas que desaguam numa suposta espionagem.
Desculpas, digo eu!!!
A verdade é que se trata de um requintado traidor da Pátria Lusa.
Não me agrada, nem por tais entremezes, a glorificação de um traidor. Muito menos entendo tal acto como dignificante para ao meu país.
Daí que, propalar o seu nome aos quatro ventos, como se fosse um digno filho da Pátria, é um indesculpável erro grosseiro, a menos que saia de mente de um outro aldrabão, de um outro traidor, de um outro mentiroso.
Será uma brincadeira ou uma ferramenta de trabalho?
Espero que, com toda a sinceridade, seja a penas um brinquedo.
É que, é indispensável que as crianças treinem a escrita (a caligrafia e a ortografia), o raciocínio lógico, a cálculo, a leitura, o desenho manual, a pesquisa… etc.
É necessário que convivam, que brinquem em grupo, que tropecem, que corram, que rasguem as calças, que se empurrem, que se abracem, que discutam e façam as pazes… que vivam como crianças!
Uma infinidade de coisas que, a perderem-se, originarão uma sociedade de solitários “dependentes tecnológicos”, verdadeiramente alienados e analfabetos.
Fico sem resposta. Mas, entretanto, germinaram mais umas perguntas:
Se há dinheiro para dar Magalhães, por que se fecham escola com 20 alunos?
Por que razão têm de ser os pais a custear o papel de fotocópia que a escola gasta?

Que safardolas desavergonhice tomou conta do meu país!Este alfobre de impropérios, onde fecunda a crua desonra, cultiva coisas estranhas:

- O culto alarve dos renegados contrasta com o tumular esquecimentos dos verdadeiros heróis que, eclipsados pela magra camada de uma fluida cultura (mais circunstancial do que providencial), foram destronados pela "euro-estupidez", na razão directa do quadrado da ignorância dos políticos;

- A apóstata hipocrisia do culto do ateísmo pardacento, dito “estado laico”, deixa reluzir pelo diáfano verniz que cobre o ódio, contido mas não domado, a tudo o que é rectidão de princípios e valores, em detrimento da “porcalhice”, da promiscuidade e da falta de lisura;

- O cimentar de uma atitude de irresponsabilidade, de escassez de empenho, de ausência “competitividade” de saberes, ou de falta do simples gosto pelo saber fazer e saber ser.
Pois bem!
Se a ideia é esborrachar a nossa cultura, crivando-a de implantes com laivos de estupidez, de ignorância, de palermice e do mais hediondo logro do progresso… não aposto que não estejam no caminho certo.
Alguém que evoca o nome de uma peça histórica deste quilate, é tão bom quno ele!
Já agora, tratando-se de um embuste, em vez de Magalhães, porque não chamar-se, simplesmente: “político”!?

domingo, 9 de novembro de 2008

Que grande lição de cultura e civismo!


Que os professores têm a razão do seu lado, já todos percebemos – todo, menos o Rangel e Sousa Tavares.
O primeiro estouvado desculpa-se, infelizmente, porque a quimioterapia destruiu-lhe um parte do cérebro, de certeza – mete pena! O segundo é um bom exemplo da palermice dos inúteis “cultos de profissão”, que deve tudo o que é, mesmo que não queira, aos seus professores.

É que, por muito que custe, só um abelhudo e obtuso palerma pode achar que uma meia dúzia de rapazotes, mal amadurecidos na juventude e mal formados cientificamente, mas doutorados na escola da politica (portanto, inúteis aldrabões sem princípios, cuja adjectivação dispenso por ferir a polidez da educação que recebi), podem ter mais razão do que a quase totalidade dos professores deste país.
Aliás, descontando aqueles que estão prestes a reformar-se, e aqueles cujas condições de saúde não permitem a deslocação, eu atrevo-me o dizer: os professores estavam lá todos!

Ora, uma minúscula ministra, mal composta (de cara, de espírito e de sapiência) e completamente isolada, não pode achar que tem mais crédito do que todos os membros dessa nobre classe profissional.
Os professores, são os únicos profissionais que moldam, dão rosto e força ao futuro!
Essa notável, altruísta e emérita profissão, representa o investimento que podemos fazer no “futuro”.
Hoje, pelo que vejo, os professores tem de ser: os “pais a dias”, os “terapeutas sociais”, os “monitores de tempos livres”, os propagandistas dos “magalhães” (e outros traidores da Pátria Lusa!), os amigos da canalha indecente e delinquente, para além da sua função – ensinar.

A lição de cidadania, de civilidade, de democracia e responsabilidade, ontem dada pelos professores, impressionou-me!
Não é que eu tivesse dúvidas, nas ontem provaram que temos um “capital humano” acima de todas as reservas, um corpo coerente, empenhado, preocupado e ciente das suas responsabilidades – tenho a segurança que o futuro dos nossos filhos está em boas mãos!

A probidade, demonstrada ontem, anima qualquer português desiludido: vieram em dia de folga, irmanados pelos princípios (diria antes: pelo dever!), mostraram uma hercúlea superioridade (descomunal, mesmo), frente a uma miserável, ridícula e falsa ralé politica.

Caríssimos professores:
Não desanimem, que o reinado desta biltre e larvar estupidez já tem fim á vista!
Carcomida pela pútrida vaidade dos tiranos, conspurcada por uma letargia imbecil que decanta a mais refinada sujidade social e cultural… o seu reinado tem os dias contados!

Um país que despreza ou não se orgulha de ter tais professores, está a hipotecar o futuro e padece de uma letal anorexia cultural.

Já não falo da democracia, porque neste reino animalesco da política, “democracia” e “cultura” são substantivos que não casam, e que, há muito, foram divorciados da justiça!
Voltarei a este assunto!

domingo, 19 de outubro de 2008

Um Chiqueiro "soezmente" douto!

Há uns tempos que tinha um hábito pouco asseado: espreitar para dentro do “chiqueiro”!

O chiqueiro (ou pocilga, ou como lhe queiram chamar) a que me refiro, é um blog sabujo e indecente, onde chafurdam algumas mentes porcas, ou pelo menos de ideias aporcalhadas – http://rprecision.blogspot.com.

Nada há , dentro daqueles cabeças, que não tresande a podridão, que não enoje até ao vómito, que não mostre a decomposição fétida de umas daninhas e aparvalhadas ideias em mentes de sanidade duvidosa.
Mas, durante uns tempos, lá fui espreitando por uma frincha, por onde pode entrar algum raio de luz, para tão asqueroso, sombrio e bafiento mundo. Não raras vezes tive que cuspir, enojado por tanta, tão infecta e malcheirosa imundice – lá diz o velho aforismo: “quem não cospe, engole!”

Ora, em tão estranho e obtuso mundo, a “individualidade” dominante de tão sapiente vara de doutos seguidores (alguns importados das favelas brasileiras), decidiu que o ar fresco que entra pela dita frincha das carcomidas paredes (- a caixa de comentários -), pode ser muito nefasto. Vai daí, resolveu eliminar os meus comentários.

Não é que eu me sinta ofendido com tal acto, já que, passar perto desse mundo é algo de
estupidamente indecoroso e nojento. O que é absurdo, é que o pretenso “idóneo fossante” que controla o “chiqueiro”, farta-se de apregoar a sua horrenda aversão à discriminação, à falta de liberdade, à falta igualdade, de tolerância… e quejandos!
Falta, portanto, saber qual o significado destas palavras em tão estranho mundo, tão desusadas mentes e tão aporcalhados ideais – ou então, como se traduz em “técnicos grunhidos” para a compreensão da douta vara de racionalidade ateísta.

A forma nojenta, verdadeiramente indecorosa, malcriada, infundada e injusta como algumas pessoas são aqui tratadas, mostra bem a turfeira indecente que reina no âmago de cada exemplar desta “idónea vara da progénie dos suidas”.

Bem, depois dos porcinos actos de impedir que eu olhasse, mesmo de longe, tão horrendo espectáculo, decidi abandonar o “chiqueiro”. Não só porque enoja a cultura em que se encontram mergulhados até ao pescoço, mas também porque gente honesta e séria não deve assistir ao digerir de tão aviltante esgoto.

Aqui ficou o meu último comentário, que seguidamente aqui reproduzo: …

«Fica aqui provado que a figura suína do Post anterior, reside neste Blog. É que , com o seu basculante e intrépido focinho, catapulta alguns comentários desta caixa para fora.

Diz a tradição da minha aldeia: “Queres ver o teu corpo, mata o teu porco!” – nunca acreditei, tendo-a até por disparatada. Mas, ante a soez filosofia, a noção absurda de rectidão, liberdade e tolerância de alguns internautas, posso hoje confirmar que, a mente de alguns bloguistas iguala a do sabujo animal de focinho afunilado.

A mente, os actos e a vida de alguns bloguistas que não toleram o contraditório, foram a inspiração para retratar, em pose de filosófica concentração, um deles que, por questões de seriedade aos seus princípios, vemos no poste anterior.

Eis, na foto, o dito cujo mergulhado na sua sábia produção técnica, na consistente filosofia e na forma de vida que cultiva.

Percebi agora com quem falo!»

sábado, 18 de outubro de 2008

Será verdade!!!!

Estes dias li num blog (http://cleopatramoon.blogs.sapo.pt) onde fui para por acaso, o seguinte:

«Numa sociedade pluralista, multicultural e constitucionalmente agnóstica, não é possível adoptar um conceito de dignidade humana, de origem metafísica, segundo o qual o ser humano tem uma essência espiritual presente desde o momento da concepção.»

Trata-se de um excerto de um acórdão do Supremo Tribunal de Justiça.

Se um miúdo da escola secundária (do 8º ano) dissesse tais coisas, numa redacção cujo tema fosse “ a dignidade humana”, se eu fosse professor de Português, dava-lhe nota 3.

Mas, saído do STJ, tem outro valor e outra dignidade.

Ou os meritíssimos magistrados estavam distraídos, ou então o seu nível cultural está muito em baixo. È que, se eu disser que a sociedade portuguesa é agnóstica, estou a dizer uma incontornável enormidade. Porém se disser “constitucionalmente agnóstica”, por mais voltas que dê ao texto, por mais benemérita que seja a interpretação desta expressão, o que aqui está escrito é que: a Constituição de República Portuguesa estabelece que é impossível à sociedade portuguesa provar a existência de Deus, dado que esta não tem provas que permitam aferir da sua existencia ou não.

E, gostaria imenso de ver onde, em que capítulo, artigo, alínea, etc, está plasmando tal preceito legal.

De resto, trata-se de um assunto que nem compete à Constituição de um país estabelecer.

Não terão os meritíssimos decisores confundidos “estado laico” com uma “sociedade agnóstica”?

É que, nem a sociedade portuguesa é laica, nem agnóstica, porque eu sou “sociedade portuguesa” e sou Cristão Católico (por acaso também monárquico e nada apreciador de repúblicas), tal como a maioria dos portugueses

Com acórdãos deste tipo, prevejo o dia quem que me condenem, como membro da sociedade, por não ser agnóstico.

De resto, a sociedade portuguesa é uma sociedade religiosa. O aparelho de estado (e todas as suas instituições), é que é laico. Até nisso, por incrível que pareça, segue um ensinamento de Cristo (que hoje mesmo fazia parte de Evangelho): “ Dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus!”

Este excerto da peça jurídica muito mais teria a comentar, mas não vale a pena.

Convém ressalvar, que esta minha observação nada tem a ver com o valor jurídico da decisão tomada, muito menos tem qualquer intenção de desrespeitar a dignidade da justiça. Só que, não acho que STJ seja intocável e incensurável, sobretudo quando há afirmações tão dúbias, confusas e até pouco recomendáveis como esta.

A propósito, esclareça-se o seguinte:

Agnóstico - é aquele que acredita que a existência ou não de Deus, não só não está provada, como não há provas suficientes que permitam concluir da Sua existência ou não, pelo que é impossível confirmar se Deus existe.

Ou seja, um agnóstico é diferente de um ateísta e de um laicista (e até de um anti-religioso!)

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

A ignorância "maçónico-ateísta"

Posso testemunhar que, quando se perde o sentido de Deus, se perde também o sentido do homem.” (D. Audrys J. Card. Backis – Fátima, 13/10/2008)

Recentemente, D. Audrys Backis (Arcebispo de Vilnius), na sua homilia do 13 de Outubro, em Fátima, falando num português irrepreensível, disse, com experiência e saber, aquilo que muita gente teima em não ouvir.
Quem se sentiu ferido com as doutas e correctíssimas palavras de D. Audrys Backis foi horda dos ateístas. É que esta chusma, flanqueada por uma organização de cariz mafioso (chamada maçonaria) tenta, por todos os meios, reduzir a cultura europeia a escombros, e o Homem culturalmente civilizado a um simples “bicho-humano” amestrado. Só assim, a sua secular sede (reprimida) de poder, de domínio e de visibilidade teria sucesso.

Aqui ficam alguns excertos da Homilia do Sr. Arcebispo de Vilnuis (Lituânia), transcritos de um excelente Blog “Cantinho da Orações” -
http://cantinhodasoracoes.blogspot.com -, cuja visita se recomenda, porque transmite paz de espírito, serenidade e um sentimento de “descanso” que falta a quase todos os Internautas.


«(…)As aparições de Maria aos três pastorinhos na Cova da Iria são uma prova do seu amor materno por Portugal, pela Europa, pelo mundo inteiro.A cada um de nós Deus confiou uma missão, uma vocação à qual devemos dar o nosso sim, empreendendo como Maria o caminho, a peregrinação da fé.(…)Há sempre o perigo de procurar mil desculpas perante as exigências de uma vida autenticamente cristã. Hoje mais do que nunca sente-se a necessidade de um corajoso testemunho cristão para conservar uma fé robusta perante os perigos da indiferença ou da ignorância. É tão importante viver na verdade, não sermos surdos à voz de Deus que ressoa na nossa consciência. (…)Um sim nas nossas relações com os irmãos e as irmãs, para poder estabelecer relações humanas verdadeiras, sinceras, inspiradas na caridade.
Venho da Lituânia, país que, durante mais de cinquenta anos, esteve sob o jugo do comunismo ateu.
Posso testemunhar que, quando se perde o sentido de Deus, se perde também o sentido do homem.
Quando se viveu durante anos num clima de mentira, de medo, de suspeita, de falta de sinceridade, de desconfiança no outro, parece que não mais se pode acreditar na possibilidade de estabelecer uma relação fundada no respeito, na sinceridade, na verdade, da abertura ao outro, do amor cristão. Ouso falar de ferida antropológica, de um obscurecimento da consciência e da poluição da mente. Confio, porém, que se sairá desta letargia, deste nevoeiro e alegro-me por encontrar tantas pessoas, tantos jovens que buscam autenticidade, coerência de vida, que procuram a verdade e querem viver na verdade.

(…)A nossa fé em Deus não se reduz a uma relação privada, íntima com Deus, mas dever permear toda a nossa vida, vida pessoal, vida em família, vida na Igreja, vida na sociedade, procurando o bem comum. O cristão não pode permanecer passivo, indiferente, mas deve empenhar-se na construção de um mundo mais justo e mais fraterno.Penso na nossa Europa, que esquece as suas raízes cristãs, onde se defendem ideias e mesmo ideologias contrárias ao direito natural, que não correspondem certamente ao desígnio do Criador.Se alargamos o nosso olhar ao mundo inteiro, vemos em cada dia imagens de guerra, de terrorismo, crianças que morrem de fome, populações inteiras reduzidas a uma extrema insegurança e miséria, às quais devemos oferecer a nossa solidariedade.
(…)As aparições de Fátima assumem um significado único, profético. Em termos muito concretos, Maria intervém na história do continente europeu, advertindo-nos para os perigos terríveis do comunismo ateu, que semeou tanto mal, ódio, guerras no século passado. No início do século XX, Maria procurou fazer-nos sair do torpor espiritual, anunciando castigos, sofrimentos terríveis para nações inteiras por causa da ideologia ateia, que, rejeitando Deus, pisava também a dignidade do homem, os seus direitos fundamentais e, em particular, a liberdade religiosa. Foi verdadeiramente um século de mártires!
Em Fátima, a Mãe de Deus dirigiu um convite forte à conversão, à penitência, à oração, que podem mudar o curso da história, o destino da Europa e do mundo…»
† Audrys J. Card. BackisArcebispo de Vilnius

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Ateus, não!... Palermas armados em ateus!!!

Num daqueles blogs de conversa pouco recomendável, eivados pela falta de decência, pela contracultura e pelo ódio que caracteriza os pobres ateus, lia-se, a propósito das palavras de D. António Marto (Bispo de Leiria e Fátima), a seguinte frase:

«(…) porta-vozes da igreja a meter o bedelho em assuntos para os quais não são chamados»


D. António Marto falava sobre as raízes escandalosas da “crise” financeira, num momento em que o sr. cardeal de Villnius (Lituânia) – D. Audrys Backis, estava em Fátima.

Vê-se que o dito bloguista desconhece o papel da Igreja.
É que, falar do escândalos, da indecência e da verdadeira roubalheira que são salários (e as mordomias) dos gestores (sobretudo dos públicos), bem como do indecoroso comportamento das empresas financeiras, é, precisamente, o papel da Igreja.
Esse é, até, o seu dever e a sua obrigação. Tal facto nada tem de “político”. É, isso sim, um problema social, cultural, moral e ético.

Na verdade, “os padres de aldeia” falam sobre quase tudo, porque tem esse dever moral, social e religioso. De resto, têm a obrigação de se munir dos meios, da informação exacta, séria, actualizada e honesta, por forma a serem os porta-vozes da dignidade, do decoro da honestidade e da rectidão de condutas sociais. Todo o católico que não denuncia tais atropelos à dignidade humana, é um falsário, um charlatão e co-autor (por omissão) de tais actos.
De resto, os membros da Igreja são (e têm obrigação de o ser) os mais atentamente cultos e esclarecidos membros da sociedade, e os únicos com autoridade doutrinal para falar em assuntos de ética, moral, rectidão e justiça social

Vê-se que o dito bloguista desconhece o papel social das instituições da Igreja, tal como nada sabe da Igreja como instituição empregadora (portanto, como fonte de redistribuição de recursos económicos).

Eu sei que, quando se desconhece em absoluto um destes assuntos, é muito fácil partir para o comentário provocador, injusto, infundado e até injurioso.

A Igreja não força ninguém a contribuir com as suas dádivas.

O que eu acho indecente e escandaloso, é que alguém teça comentários, completamente descabidos, sobre os recursos económicos da Igreja. Se o comentador é “contribuinte” líquido, não contribua (para que tais actos não recaiam sobre o seu dinheiro), e portanto não terá razão de queixa; se não é “contribuinte” líquido, nada tem a ver com a forma como alguém gasta aquilo que lhe não pertence. Tais comentários denunciam a mais baixa e infame inveja, a que se junta um esquálido e repugnante ódio.

Se a Igreja peca em alguma coisa, é no facto de ser pouco “interventiva” e denunciante das injustiças sociais.

Os membros da Igreja têm que ser mais incómodos, mais incisivos, mais precisos e actuantes, na denúncia e na alerta das consciências (infelizmente adormecidas) de uma sociedade demasiado conformista e pacata, frente a tantas desigualdades, tantas injustiças e tanta regressão social, civilizacional e cultural.

Todos os dias vemos um dilúvio de disparates, de palermices, de baboseiras (nos actos e nas palavras), que geram uma onda de peçonhento retrocesso ao nível dos valores, das práticas sociais, culturais e da justiça e sanidade civilizacional.

Bem-haja, D. António Marto!


sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Um casal de dois machos!!!!

Não acho este tema digno de ser debatido na assembleia da república, por gente que eu pago.

É claro que a estupidez se apoderou do governo, o que toda a gente já sabia, dada a falta de formação técnica e científica, de carácter, de civilidade, de cultura e de conhecimento da validade das práticas sociais… em resumo: um verdadeiro lixo a mandar!

Nada tenho contra ou a favor dos fulanos que têm uma deficiência mental aguda e não se querem tratar. Nada tenho, portanto, contra os paneleiros, desde que as suas práticas não saiam da esfera particular… tal como nada tenho contra os todas as práticas, sejam de que tipo forem (da bruxaria à politica), desde que se exercem na esfera privada – cada qual sabe da sua vida!

Mas, uma coisa totalmente diferente, é a ideia badalhoca, depravada, estúpida e indecente, que atesta a falta de cultura social, de civilização e até de democracia, que reside no facto de fazer de uma minoria de depravadas aberrações indecentes, uma sinopse dos direitos da sociedade organizada em que vivemos – o que é diferente tem que ter tratamento diferente.

Só faltava agora, chamar-me casamento, ao “emparelhamento” de dois panelerios!

Já agora, porque não ao “emparelhamento” de um humano e de um animal de qualquer espécie? Ou de vários humanos? Ou de um adulto e de uma criança? Ou de dois animais irracionais? Ou ainda de um animal e de uma planta? – para mim, tudo isto são aberrações, totalmente iguais!!!!

Como passamos por estas fases de estupidez, mais ou menos em ciclos de um século, está na altura dos indecentes facínoras adeptos da república, fantoches na mão de uma máfia chamada maçonaria, cuspirem a sua estupidez peregrina.

Que tais palermices saíssem da mente aparvalhada da canada de JS, até percebo; mas, se estas aberrações têm eco entre os membros da seita satânica do PS (como por aí lhe chamam), ficam-me no ar reservas às acusações a Pedrosos, Ferros e afins, inocentados pela justiça.
Já o Zé Povo, apesar de hipnotizados pela banha da cobra dos mafiosos da política, ou opta pela mudança, ou dá a mais segura prova de regresso à estupidez da floresta original.

É que, nós já passamos a civilização Egípcia e Grega!
Nós vivemos numa sociedade que tem que ser organizada em função de valores; não vivemos num jardim zoológico gigante, povoado de bichos-homens, algures na selva bravia.


O que é certo, natural e civilizacionalmente aceitável, não pode ceder lugar á “javardice” indecente ,que pretende tornar regra a tara de meia dúzia de deficientes com graves problemas mentais, e que recusando tratamento, pretendem dar largas e institucionalizar as suas taras.

O casamento é algo está subjacente à prática civilizacional instituída, não é uma simples brincadeira.
Se os paneleiros querem unir-se, usem outro termo e outras regras... Casamento é que não.
Ou vai agora alguma lesma indecente querer comparar as pessoas sérias a um desses palhaços que primam pela estupidez das suas “paradas”... só show, mais nada!?
Eu quero uma lei que me proteja e diferencie da estupidez e da palhaçada!
É que ainda há gente séria!!!

Já não peço aos políticos que sejam sérios… só quero que sejam gente!!!

segunda-feira, 16 de junho de 2008

REVIVENDO

Há muitos anos escrevi:

(encontrei isto no meio de um caderno do meu 8º ano!)

Àquela estrela solitária
Que em frente da minha janela mora
Pergunto por ti,
Quando te sonho, noite fora…
Ela sorri!
E, fechando os olhos,
Diz
:”dorme! dorme!”

Sim!
Da minha janela eu vejo
Uma estrela cintilante,
A quem, às vezes conto
Os meus queixumes de amante:
“Sabes!?
O meu maior desejo
É que me leves um beijo
Àquela em que penso agora!”

A estrela
Pisca os olhos e diz, enquanto sorri:
“Manda-te outra para ti …
E agora dorme, dorme
Sonha e dorme…
Enquanto ela pensa em ti!...”

Na verdade é necessário fazer "Reformas!"



Factura de obras do Bom Jesus de Braga, emitida em 1853:

- Por corrigir os 10 mandamentos, embelezar o Sumo-sacerdote e mudar-lhe as fitas -170 reis;

- Um galo novo para S. Pedro e pintar-lhe as suíças – 160 reis;

- Tirar nódoas ao filho de Tobias – 95 reis;

- Uns brincos novos para a filha de Abraão – 245 reis;

- Avivar as chamas do inferno, pôr um rabo ao diabo e fazer vários consertos aos condenados – 245 reis;

- Renovar o céu, avivar as estrelas e lavar a lua – 130 reis;

- Compor o fato e a cabeleira de Heródes – 55 reis;

- Retocar o purgatório e pôr-lhe almas novas - 355 reis;

- Meter uma pedra na funda de David, engrossar a cabeleira de Saúl e alargar as pernas de Tobias – 95 reis;

- Adornar a arca de Noé, compor a barriga do filho pródigo e limpar a orelha esquerda de S. Tinoco – 135 reis;

- Umas botas novas para S. Miguel e limpar-lhe a espada – 255 reis;

- Limpar a unhas e pôr cornos novos no diabo – 185 reis

---------------------------------------------------------Total 2095 reis.

E se fosse hoje!?

Seria necessário:
Reformar os 10 mandamentos à vontade do povo;
Um telemóvel 3G para S. Pedro;
Roupa de Marca para o filho de Tobias
Piercings para a filha de Abraão,;
Energias alternativas para alimentar o inferno, uma tatuagem para o diabo e reformar o estatuto dos condenados;

E por aí fora!

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Vou passar a andar de fato e gravata!

Tomei a decisão esta semana e já passei à prática!
Meti-me no meu veículo de competição, e fui à MacModa. Escolhi um modelo clássico.
Ainda não comecei a usar, porque tive que desembolsar mais 6 euros para ajuste à dimensão do “eu” – quero dizer, do novo “eu”!
Bem, passo a explicar porque quero usar fato e gravata!

Cada vez que vejo um fulano de fato e grava, concluo que é aldrabão: ou é vendedor, ou advogado, ou político!
Todos eles aldrabões… já se vê!

O Vendedor, camuflado na indumentária (sim, aquilo é uma farda de serviço… é obrigatória e tudo!), lá tenta pintar o seu produto com o maior milagre do mercado – aldrabe o quiser, mas, sobretudo, venda o seu produto.

O Advogado, pobre mentiroso, nem ele acredita ou confia naqueles que defende. Arreado com fato a preceito (segundo os cânones, e por dever à decência – ou seja, para melhor mentir!), qualquer causídico toma um ar convincente (mas, acho que só convence os outros, nunca se convence a si próprio!). A grande maioria usa um fato modelo clássico – por isso optei também por um desses modelos: não só porque também um dia bati à porta da Faculdade de Direito, mas também porque respeito aqueles que defendem tudo, mesmo aqueles que querem ver condenados. Não é por nada, mas fazem-me lembrar um amigo meu, caçador, que não se cansa de repetir: “sou caçador porque adoro e respeito os animais!” (Esta, eu nunca tinha pensado, palavra d’honra!)

No que respeita ao terceiro da lista – o político -, não são necessárias apresentações. Toda a gente sabe que reúne os dotes dos dois anteriores: são vendedores de “banha da cobra”, comerciantes de verdades contrafeitas (ou mentiras tão bem fabricadas que até parecem verdades!), defensores acérrimos da aldrabice, da podridão, da mentira. São excelentes a advogar (apadrinhar e proteger) a falta de carácter, de honra, de “palavra”, de sensibilidade, de bom-senso, de justiça… (etc!) , tudo em nome de um valor supremo: o tacho!
Não há, hoje, um único que seja sério, honesto e justo, mas se alguém, porventura, conseguir provar que eu estou enganado, traga-me o único espécime “homo politicus veridicus” para eu ajudar no processo de canonização – como católico, apostólico e romano, vou a pé Roma e passo a vida de joelhos a implorar a canonização do dito cujo!

Perguntará o leitor: afinal tu vais andar de fato, para parecer qual deles?

Nenhum, caro leitor! Nenhum!
De futuro vou parecer um professor do ensino básico e secundário.
É que estes profissionais, gente séria, talentosa, honrada, culta e trabalhadora, de futuro, ou esquecem os seus princípios e passam a mentir e aldrabar como os políticos, a fazer de conta e vender ilusões, a defender aquilo em que não acreditam, a mostrar um sorriso hipócrita enquanto fazem o contrário daquilo que pensam, inventado verdades, fabricando avaliações “justas”, notas à medida da vontade política… etc, etc… ou então não têm futuro!

Professor que se preze deve usar a farda dos aldrabões, dos falsários, dos mentirosos e seus defensores - fato e gravata!
(Bem, fica pela recomendação, se não passar a obrigatório por portaria!)

P.S.: Nos últimos tempos alguns gatunos passaram também a usar fato e gravata. Fica aqui o aviso: esses não são profs.