quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Insulto religioso - os ateus: vítimas a socorrer!

O principal propósito de alguns ateus é, simples e exclusivamente, insultar as religiões.

Em Portugal também temos alguns espécimes dessa degenerada raça.
Aos tais, costumo chamar “Insolentes e Contraculturais Ateus Republicanos – ou, simplesmente, ICAR.

Num país de brandos costumes, e com uma sociedade religiosa e educada pelos ditames da tolerância, não há grande problema.
A cada provocação, a cada bacorada dos ateus, a sociedade responde com a indiferença com que se tratam os lunáticos, os insolentes e os delinquentes.

É uma virtude dos crentes, de qualquer religião, compadecer-se da deficiente formação e incapacidade de integração social de gentes com tais problemas.
É perfeitamente normal a acidez com que um ICAR levanta determinadas calúnias, com a pretensão de argumentar contra algo que a sociedade tem por recto, íntegro e intangível. Sabendo-os vítimas de um problema sociológico (de integração cultural ou resistência aos valores), de uma vida (ou família) disfuncional, tais comportamentos são mecanismo de defesa que funcionam como acções involuntárias, já que a sua capacidade de discernimento se encontra muito abalada, debilitada ou inibida.

Manda a caridade cristã ter pena deles.

A forma insolente como se dirigem aos crentes de uma dada religião, mormente a Igreja, não passa de um camuflado apelo a que os vejam, a que os socorram, a que lhes dispensem um pouquinho de atenção. É um grito de desespero, clamando: “eu estou aqui, ninguém me vê !”

Estes pobres náufragos da sorte, cuja sociedade, se mais não for, por mera caridade cristã, terá que ajudar, sob pena de continuarem a autoflagelar-se, e contorcidos com um sofrimento atroz, poderão mesmo desenvolver tendências suicidas.

Se verificarmos a seu discurso, vemos que não são ateus: lêem e citam a Bíblia, preocupam-se com os actos da religião, etc.… mas, para captar a atenção que a sociedade teima em não lhes dar, lá desferram umas tantas imbecilidades e inconveniência.
Temos que perceber que tal atitude é comparável àquela que tem uma criança carente e contrariada, quando diz á mãe: “Já não gosto mais de ti!”

Mas, a irresponsabilidade de tais condutas, mesmo que explicável e compreensível, pode gerar conflitualidade – isso preocupa, sobre tudo, a ONU.

É que, num contexto que grandes atritos sociais, onde algumas religiões (sobretudo o Islamismo) são mal toleradas e injustamente conectadas com o terrorismo, há tendência para instabilidade, sempre que alguém insulta as religiões.

Não se pode misturar “liberdade de expressão” com insulto. Essa é a táctica dos ateus que temos.
Voltarei a este assunto.

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