A democracia faz-se na rua!
Chegou a vez dos alunos protestarem na rua. E muito aguentaram, por sinal!
Assisti a um desses protesto.
Falei com alunos, ouvi pais, escutei professores, li blogs e tenho acompanhado as declarações dos assalariados da política.
Agora, vão me dar licença, mas também tenho direito à minha opinião.
Os alunos têm razão!!!
A juventude portuguesa é bem mais esclarecida e atenta do que os nossos políticos pretendem fazer crer.
Depois de tudo que analisei, posso dizer, com alguma propriedade, que é uma monstruosa falsidade conectar os professores a estas manifestações estudantis.
Um dirigente de uma associação de estudantes, confidenciou-me pertencer ao núcleo duro da contestação (a nível nacional) e, paralelamente, está inscrito na JS (juventude socialista), pelo que tomei o seu caso como muito sério. Depois de me fazer o retrato das suas preocupações, ainda me segredou a calendarização dos próximos protestos, fazendo questão de dizer: “a próxima é a Sexta-feira!”
Deixou bem marcada a separação entre a luta dos professores e a dos alunos, mas acrescentou: “o êxito (organizativo) das manifestações de professores, a garra com que têm lutado pela sua carreira e pela escola, influenciou a nossa luta, no sentido em que nos encorajou a lutar!”
Bem vistas as coisas, os professores até quando lutam pelos seus direitos dão aulas gratuitas de civismo, de democracia e de cidadania!
Ora aí está!
Na verdade, os alunos estão permanentemente a ser alvos da fúria indecente, maldosa e manhosa, redutora, apalermada e, por vezes, até estúpida, deste governo.
A falta de capacidade, de formação (moral, social e técnica), o desconhecimento total da realidade no terreno, faz com que este governo seja propenso a aspergir tudo que toca com a mais decantada falta de coerência e bom-senso – no caso da educação, tem rondado os limites do absurdo.
Sabe a Sra. ministra que as suas políticas nada aproveitam aos alunos, nada abonam pela escola, nada dignificam os docentes, muito menos tem a eficácia que tentam propalar.
As aulas de substituição são algo de execrável entre os alunos e os professores, Não passam de uma farsa, e a sua aceitação, no meio escolar, é mera fábula onde apenas falam os gnomos e as fadas dos sonhos do mais fantasioso sucesso, com que a ministra se deleita.
Na verdade, os alunos vêem-nas como um castigo. Os professores olham-nas como uma fantasiosa obrigação, os pais como uma palhaçada!
Que sério seria o governo que acabasse com tal fantochada e criasse nas escolas meios para que, em tais circunstâncias, os alunos tivessem clubes onde projectar, de forma acompanhada (mas voluntária) as suas capacidades: música, dança, teatro, poesia, rádio, desporto, etc!!!
E, já nem falo da ideia fascista da escola a tempo inteiro, dos prolongamentos, etc.
Agora vem a polémica questão do estatuto dos alunos.
Os estatutos criados pelos políticos são tão aviltantes e desonrosos que, cada vez que eles criam um estatuto, alguém perde o seu estatuto social.
Os professores perderam todo o seu estatuto, precisamente quando os políticos criaram o estatuto dos professores, os alunos perderam todo o seu estatuto quando os políticos inventaram o estatuto do aluno…
A questão das faltas, é de cabo de esquadra.
Pelo que sei, os alunos que faltam por motivos justificados, sempre tiveram o apoio necessário na recuperação de matérias, caso assim o desejassem. Os restantes, os “alunos turistas”, sempre foram alvo de planos de apoio, aos quais nunca obedeceram.
Ora, do que se trata agora, é colocar os alunos que faltam por motivos justificadamente válidos, em pé de igualdade com os que useiros e vezeiros do turismo estudantil.
Visa o estatuto enxovalhante dos alunos premiar quem falta por mero divertimento, por equiparação, de facto, aos responsáveis cumpridores, descarregando na escola a irresponsabilidade dos primeiros e penalizado o azar dos segundos.
Pior que tudo isto, é a desavergonhada postura dos políticos que, mentindo abertamente e em directo na TV, dão a estes jovens a pior lição de falta de honra, de seriedade, de pudor, de honestidade, de verdade e de justiça, que eles podiam receber.
Se os nossos políticos tanto falam do “interesse dos aluno”, não consigo perceber por que razão são ouvidas as suas reclamações, como parceiros privilegiados nas reformas dos ensino. Ao que vejo, muitos deles podiam dar uma lição de democracia, de capacidade de organização, de empenho e de seriedade à classe política.
Num tempo em que o valor da aprendizagem se vende ao preço de computadores da e-escola, com o nome pomposo de “novas oportunidades”, bem podiam os verdadeiros estudantes merecer uma redobrada atenção da parte do circo lisbeta … se esses artistas soubessem o que é estudar!
Força rapaziada! Usem o direito democrático de protestar, sem exageros nem faltas de respeito, porque, nessa matéria, vencem facilmente os políticos!!!
Chegou a vez dos alunos protestarem na rua. E muito aguentaram, por sinal!
Assisti a um desses protesto.
Falei com alunos, ouvi pais, escutei professores, li blogs e tenho acompanhado as declarações dos assalariados da política.
Agora, vão me dar licença, mas também tenho direito à minha opinião.
Os alunos têm razão!!!
A juventude portuguesa é bem mais esclarecida e atenta do que os nossos políticos pretendem fazer crer.
Depois de tudo que analisei, posso dizer, com alguma propriedade, que é uma monstruosa falsidade conectar os professores a estas manifestações estudantis.
Um dirigente de uma associação de estudantes, confidenciou-me pertencer ao núcleo duro da contestação (a nível nacional) e, paralelamente, está inscrito na JS (juventude socialista), pelo que tomei o seu caso como muito sério. Depois de me fazer o retrato das suas preocupações, ainda me segredou a calendarização dos próximos protestos, fazendo questão de dizer: “a próxima é a Sexta-feira!”
Deixou bem marcada a separação entre a luta dos professores e a dos alunos, mas acrescentou: “o êxito (organizativo) das manifestações de professores, a garra com que têm lutado pela sua carreira e pela escola, influenciou a nossa luta, no sentido em que nos encorajou a lutar!”
Bem vistas as coisas, os professores até quando lutam pelos seus direitos dão aulas gratuitas de civismo, de democracia e de cidadania!
Ora aí está!
Na verdade, os alunos estão permanentemente a ser alvos da fúria indecente, maldosa e manhosa, redutora, apalermada e, por vezes, até estúpida, deste governo.
A falta de capacidade, de formação (moral, social e técnica), o desconhecimento total da realidade no terreno, faz com que este governo seja propenso a aspergir tudo que toca com a mais decantada falta de coerência e bom-senso – no caso da educação, tem rondado os limites do absurdo.
Sabe a Sra. ministra que as suas políticas nada aproveitam aos alunos, nada abonam pela escola, nada dignificam os docentes, muito menos tem a eficácia que tentam propalar.
As aulas de substituição são algo de execrável entre os alunos e os professores, Não passam de uma farsa, e a sua aceitação, no meio escolar, é mera fábula onde apenas falam os gnomos e as fadas dos sonhos do mais fantasioso sucesso, com que a ministra se deleita.
Na verdade, os alunos vêem-nas como um castigo. Os professores olham-nas como uma fantasiosa obrigação, os pais como uma palhaçada!
Que sério seria o governo que acabasse com tal fantochada e criasse nas escolas meios para que, em tais circunstâncias, os alunos tivessem clubes onde projectar, de forma acompanhada (mas voluntária) as suas capacidades: música, dança, teatro, poesia, rádio, desporto, etc!!!
E, já nem falo da ideia fascista da escola a tempo inteiro, dos prolongamentos, etc.
Agora vem a polémica questão do estatuto dos alunos.
Os estatutos criados pelos políticos são tão aviltantes e desonrosos que, cada vez que eles criam um estatuto, alguém perde o seu estatuto social.
Os professores perderam todo o seu estatuto, precisamente quando os políticos criaram o estatuto dos professores, os alunos perderam todo o seu estatuto quando os políticos inventaram o estatuto do aluno…
A questão das faltas, é de cabo de esquadra.
Pelo que sei, os alunos que faltam por motivos justificados, sempre tiveram o apoio necessário na recuperação de matérias, caso assim o desejassem. Os restantes, os “alunos turistas”, sempre foram alvo de planos de apoio, aos quais nunca obedeceram.
Ora, do que se trata agora, é colocar os alunos que faltam por motivos justificadamente válidos, em pé de igualdade com os que useiros e vezeiros do turismo estudantil.
Visa o estatuto enxovalhante dos alunos premiar quem falta por mero divertimento, por equiparação, de facto, aos responsáveis cumpridores, descarregando na escola a irresponsabilidade dos primeiros e penalizado o azar dos segundos.
Pior que tudo isto, é a desavergonhada postura dos políticos que, mentindo abertamente e em directo na TV, dão a estes jovens a pior lição de falta de honra, de seriedade, de pudor, de honestidade, de verdade e de justiça, que eles podiam receber.
Se os nossos políticos tanto falam do “interesse dos aluno”, não consigo perceber por que razão são ouvidas as suas reclamações, como parceiros privilegiados nas reformas dos ensino. Ao que vejo, muitos deles podiam dar uma lição de democracia, de capacidade de organização, de empenho e de seriedade à classe política.
Num tempo em que o valor da aprendizagem se vende ao preço de computadores da e-escola, com o nome pomposo de “novas oportunidades”, bem podiam os verdadeiros estudantes merecer uma redobrada atenção da parte do circo lisbeta … se esses artistas soubessem o que é estudar!
Força rapaziada! Usem o direito democrático de protestar, sem exageros nem faltas de respeito, porque, nessa matéria, vencem facilmente os políticos!!!
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