Estes dias encontrei um velho amigo. Há muito tempo que não nos víamos. Vou chamar-lhe Zohdi – não é o seu verdadeiro nome (é muito parecido), pois devo salvaguardar a sua identidade.
Ele e a sua esposa, com o seu trajar característico, com os símbolos que normalmente ostentam (com orgulho), são verdadeiros emissários da sua cultura e da sua religião.
Lembrei-me de uma notícia que recentemente li, sobre a falta de liberdade cultural e religiosa na Alemanha (e na “Europa” dos 25); segundo a qual, os tribunais deram razão aos mandantes da Alemanha que despediram uma senhora árabe, só porque ela usava “hijab” (lenço a tapar a cabeça – não o rosto). Resquícios das taras de um governante ateu que levou o mundo à ruína, em 1939.
Depois de lhe ter falado no assunto, o Zohdi comentou: “a cultura incomoda os analfabetos, os patetas, os cegos e aqueles cuja debilidade intelectual não lhes permite compreender a dimensão do mundo. A esses chamam-se fundamentalistas, e são perigosos…”
Depois acrescentou: “Qualquer símbolo pode ser religioso, basta querermos.”
Isto faz-me lembrar duas pequenas histórias:
1- Conheço um sacerdote cristão que viaja bastante pela Ásia. Em vez de um crucifixo usa um coração que diz. “Dominus mihi adjutor”[O Senhor é o meu auxílio] (acho que já o vi só com iniciais: Dma).
É um símbolo bonito para colocar na parede, precisamente onde os ateus não querem crucifixos.
2 – Na época das perseguições, os primeiros cristãos adoptaram como sinal de reconhecimento secreto o emblema do peixe.
Assim o peixe foi o primeiro símbolo cristão.
Em grego, escrevia-se ιχθυς (igfus), mas que na verdade eram as cinco iniciais (ΙΧΘΥΣ) das palavras: Jesus Cristo Filho de Deus Salvador.
Espero, portanto, que os ateus, sobretudo os ICAR (Insolentes e Contraculturais Ateus Republicanos), não comecem a perseguir os peixes ou queiram retirar esse símbolo cristão dos manuais escolares, ou das “rodas dos alimentos” afixadas em tantos lugares públicos!
Provavelmente, muitos ICAR já não comem peixe!
...
São Lucas fala sobre a Roma de seu tempo.
Há 3 meses
Nenhum comentário:
Postar um comentário