sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Tantos Símbolos Religiosos!!!

Estes dias encontrei um velho amigo. Há muito tempo que não nos víamos. Vou chamar-lhe Zohdi – não é o seu verdadeiro nome (é muito parecido), pois devo salvaguardar a sua identidade.

Ele e a sua esposa, com o seu trajar característico, com os símbolos que normalmente ostentam (com orgulho), são verdadeiros emissários da sua cultura e da sua religião.

Lembrei-me de uma notícia que recentemente li, sobre a falta de liberdade cultural e religiosa na Alemanha (e na “Europa” dos 25); segundo a qual, os tribunais deram razão aos mandantes da Alemanha que despediram uma senhora árabe, só porque ela usava “hijab” (lenço a tapar a cabeça – não o rosto). Resquícios das taras de um governante ateu que levou o mundo à ruína, em 1939.

Depois de lhe ter falado no assunto, o Zohdi comentou: “a cultura incomoda os analfabetos, os patetas, os cegos e aqueles cuja debilidade intelectual não lhes permite compreender a dimensão do mundo. A esses chamam-se fundamentalistas, e são perigosos…”

Depois acrescentou: “Qualquer símbolo pode ser religioso, basta querermos.”

Isto faz-me lembrar duas pequenas histórias:

1- Conheço um sacerdote cristão que viaja bastante pela Ásia. Em vez de um crucifixo usa um coração que diz. “Dominus mihi adjutor”[O Senhor é o meu auxílio] (acho que já o vi só com iniciais: Dma).

É um símbolo bonito para colocar na parede, precisamente onde os ateus não querem crucifixos.


2 – Na época das perseguições, os primeiros cristãos adoptaram como sinal de reconhecimento secreto o emblema do peixe.
Assim o peixe foi o primeiro símbolo cristão.
Em grego, escrevia-se ιχθυς (igfus), mas que na verdade eram as cinco iniciais (ΙΧΘΥΣ) das palavras: Jesus Cristo Filho de Deus Salvador.

Espero, portanto, que os ateus, sobretudo os ICAR (Insolentes e Contraculturais Ateus Republicanos), não comecem a perseguir os peixes ou queiram retirar esse símbolo cristão dos manuais escolares, ou das “rodas dos alimentos” afixadas em tantos lugares públicos!

Provavelmente, muitos ICAR já não comem peixe!
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