Lê-se na blogosfera:
“Após consulta popular, a sociedade da Califórnia, apesar da enorme verba e apoio midiático maciço da causa gay, entendeu que a instituição casamento, tal como é concebida pela cultura daquela sociedade, é entre homem e mulher.
Se permanecesse a prática de casamento entre pessoas do mesmo sexo, a Califórnia estaria contrariando os valores daquela sociedade.
Ora, nossos antropólogos acham normal índios que enterram crianças vivas bem debaixo do nosso nariz só porque nasceram gêmeas, mas somos incapazes de reconhecer a legitimidade da cultura expressa pela votação democrática?”
[In: http://juliosevero.blogspot.com]
Ora nem mais!
A França papara-se para propor à ONU que aprove uma resolução pela despenalização da homossexualidade.
Da minha parte, desde que seja uma prática privada, uma questão da vida particular, nada tenho a impugnar. Embora sendo práticas que, continuo a achar, sejam perversões, que pode sem evitadas e tratadas, se isso se restringir à vida privada, não devo meter-me na discussão.
Direi mesmo que, criminalizar tais práticas privadas, atenta conta a dignidade das pessoas.
Seria como se me proibissem de andar descalço em casa - um abuso de poder. Porém, pode não ser permitido andar descalço na rua, o que não deixa de ser coerente.
Tudo o que sai da esfera privada, para a rua, tudo o que é espectáculo inconveniente e obsceno, logicamente que deve ser interditado.
Mas, despenalizar as perversões homossexuais é diferente de instituir as praxes dos paneleiros.
Este referendo da Califórnia mostra como, quando falamos de questões de homossexualidade e a ridícula ideia de “casamentos” de paneleirice, a sociedade é coerente.
O referendo foi expressivo e demonstrou que os “californianos” não aceitam as palermices dos exibicionistas com taras sexuais – o “Não”venceu.
Agora coloca-se um problema: os políticos, adoçados pelos interesses económicos, por alguma javardice profissional e por algumas máfias organizadas (tipo maçonaria e ligas gays, algumas seitas de ateus, etc.), querem legislar contra a vontade do povo.
Ora, se é para ser assim, retiro o meu apoio à proposta francesa.
Não é porque não concorde com ela, mas porque já se vê que será uma forma de instituir badalhoquice, a imundície e outras alarvidades, para além de deixar o caminho aberto para enxovalhar o povo e a sua vontade democrática.
Enfim, antes prevenir que remediar. E, por cautela, cabe aqui o velha sentença: “Burro comedor, cabresto curto!”
São Lucas fala sobre a Roma de seu tempo.
Há 3 meses
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