Eluana Englaro é uma italiana de 36 anos.
Há 16 anos encontra-se em coma, num hospital italiano.
Em 1992, tinha ela então 20 anos, sofreu um acidente que a deixou em coma até hoje, sendo alimentada artificialmente.
Não tem nenhuma doença que a leve à morte.
Em 1999, o pai desta jovem iniciou uma batalha jurídica com vista que deixem morrer a Eluana.
Os tribunais sempre negaram essa hipótese. Porém, recentemente, a “Corte di Cassazione” (o supremo tribunal italiano) decidiu permitir a vontade da família, sobretudo do pai.
Trata-se de uma condenação à morte.
Na verdade, não se trata de desligar uma máquina de respiração artificial, porque a Eluana respira normalmente. Também não se trata de interromper uma medicação ou um tratamento, já que Eluana não está a receber qualquer tratamento, mas apenas a ser alimentada e hidratada.
Trata-se, isso sim, de matar Eluana à fome e à sede! Ou seja, ela vai deixar de ser alimentada artificialmente, pelo que morrerá de fome e de desidratação.
A Eluana não é um encargo para família, já que ela se encontra num instituto, a ser tratada por freiras que, já disseram, se recusam a cumprir a ordem do supremo tribunal, e que estão dispostas a continuar a alimentar Eluana, sem quaisquer encargos para ninguém.
Segundo li, “A Eluana Englaro abre os olhos todos os dias de manhã e fecha-os à noite. A Eluana Englaro não está a tomar nenhum tipo de remédio, não é uma doente terminal, não está ligada a nenhuma máquina para a respiração artificial, está mas é em coma, e não se trata de um coma irreversível.
Praticamente é um sono, a Eluana está dormindo há 16 anos(…) Ela não está a ter nenhuma dor, está somente dormindo…”
Ora, como a Igreja tem sido a voz mais critica neste processo de assassinato, lá se vai ouvindo a voz funérea dos abutres ateístas, ruborizados pelo ódio, a salivar abundantemente, enquanto se perfilam para assistir, maravilhados da vida, à agonia da pobre Eluana.
Também a esquerda italiana (onde militam muitos ateus, agnósticos e seitas semelhantes), veio festejar esta decisão do supremo tribunal italiano, apelidando-a de: “escolha de liberdade”!
Ora, só uma mente completamente podre, com a mais badalhoca e insana falta de humanismo e de personalidade, pode chamar “liberdade” à imposição da sentença de morte a esta pobre jovem, inocente, indefesa e desprotegida.
Nem sequer aqui se trata do cumprimento da sua vontade. Trata-se, simplesmente, do capricho mórbido (eu diria mesmo: patológico) do pai da infeliz.
Quando os estranhos se empenham na defesa da vida de uma pessoa e quando a família exige que se cumpra a pena de morte, quando um pai passa a vida a exigir que se assassine uma filha, pedindo a execução de uma “pilatesca” sentença, pela qual saberá que sua filha será morta à fome e à sede… pergunto-me:
O que é feito dos valores da sociedade europeia?
Isto é que é o mundo civilizado do séc. XXI?
Onde estão os valores, os afectos, a segurança e a coesão dos laços de paternidade e maternidade!?
Que Deus ajude aqueles que lutam pela última esperança de salvar a Eluana, e se compadeça da sua infeliz sorte!
Nem sequer aqui se trata do cumprimento da sua vontade. Trata-se, simplesmente, do capricho mórbido (eu diria mesmo: patológico) do pai da infeliz.
Quando os estranhos se empenham na defesa da vida de uma pessoa e quando a família exige que se cumpra a pena de morte, quando um pai passa a vida a exigir que se assassine uma filha, pedindo a execução de uma “pilatesca” sentença, pela qual saberá que sua filha será morta à fome e à sede… pergunto-me:
O que é feito dos valores da sociedade europeia?
Isto é que é o mundo civilizado do séc. XXI?
Onde estão os valores, os afectos, a segurança e a coesão dos laços de paternidade e maternidade!?
Que Deus ajude aqueles que lutam pela última esperança de salvar a Eluana, e se compadeça da sua infeliz sorte!
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