sábado, 17 de março de 2007

Entre os meus alfarrábios encontrei isto. Já tem uns aninhos… era eu jovem!

"Volta depressa primavera
Que estamos à tua espera"
Lembro-me que um dia li,
Nos meus tempos de criança,
Estes versos cheios de esperança
E,
Se nunca os compreendi,
Guardei-os na lembrança.
Mas,
O que eu não li,
É que eles eram um grito
Impotente, mas aflito,
Desesperado, mas infinito,
À procura de ti…
Inexperiente, descontraído,
Reclinado na minha carteira,
Não imaginava que a vida inteira
È um grito reprimido.
Na minha inocente calma,
Não li
Que este grito seria por ti…
Mas, muito mais tarde,
Senti
Que ele era um segredo
Que eu guardava com medo
Despedaçando-me a alma…
Não! Eu não podia perceber
Que á luz da tua fotografia
Eu choraria,
Sem coragem de te dizer
O quanto estava a sofrer…
Não! Eu não estava conformado,
Quando ali a teu lado,
Calava o desejo
De sentir o toque do teu corpo…
A tua respiração
O pulsar do teu coração…
Sentir as tuas mãos, o teu rosto,
Os teus lábios, um beijo,
O fogo do desejo, da ternura…
E…
Ouvir-te dizer num assomo de pejo
"Meu Deus que loucura!"
Um dia partiste!
E, quando te despediste,
Inventei por necessidade um livro esquecido,
Para chorar à vontade
Naquela sala escondido.
No fundo,
O que eu sentia,
É o que sinto hoje em dia!!!
Porque,
Sabes minha Primavera!?
Eu vivo à tua espera!...
Eu ainda espero por ti!!!
(Para a MELB)

sábado, 10 de março de 2007

Definições


  1. TACHOCRACIA – Sistema politico aparentada com o Comunismo e o Fascismo, no qual uns tantos propagandistas enganam uma nação para se instalarem no poder, chamando democrática à fórmula matemática que os lhes permite ascender ao poleiro.
    Caracteriza-se pela existência de um conjunto de funções (reais ou fictícias), para as quais são encaminhadas as economias do país, mesmo que para tal se tenha que fechar escolas, urgências, etc., a serem exercidas pelos amigos, familiares e compadres da classe politica.
    Neste sistema político, os trabalhadores especializados e competentes, são malvistos e desacreditados pela classe politica (sendo avaliados por um conjunto de régulos) e aqueles que não têm escrúpulos ou honestidade ou inteligência e competência, podem seguir a carreira politica.
    O povo não conta.

  2. TACHOCRACIA PORTUGUESA – Sistema político vigente em Portugal Continental e Região Autónoma dos Açores, caracterizado por ser uma tachocracia extremista, na qual a classe dirigente tem por função afrontar e vilipendiar o povo e os seus interesses, retirando-lhe todos os seus direitos.
    O governo assenta no sistema de partido duplo com repartição do cargo de Presidente da República, em regime de rotatividade e/ou alternância.
    O poder legislativo está confiado ao governo, mas a discussão das leis fica sujeita a uma tertúlia composta por tachistas deputados (eleitos segundo a conveniência do tacho-partido), onde estes recriam os seus dotes oratórios, numa espécie de "cantares ao desafio".
    O poder judicial tem no seu topo "tacho-juizes" escolhidos segundo a sua cor "tacho-politica".

  3. DEMOCRACIA OCIDENTAL - Sistema político, de inspiração pitagórica, no qual as pessoas são livres de escolher os seus ditadores. Chama-se democrático ao sistema matemático que permite repartir os cargos políticos, sendo que a participação e preocupação com o povo tem uma duração limitada e inicia-se com um período chamado "campanha eleitoral", terminando no final da contagem dos votos.

quinta-feira, 15 de fevereiro de 2007

ÀS ARMAS!!! PELA LIBERDADE

Numa altura em que toda a trupe do Circo Mandante Lisboeta se empenha em pôr em prática a nova "máquina de matar" (leia-se aborto), tão orgulhosos da sua conquista como o inventor da guilhotina, veio o dono do Circo à TV (não sei se trazia máscara, se aquela figura demoníaca é realmente sua), dizer-se "um progressista".
Percebi perfeitamente o recado: o dito cujo artista do Circo Luso, ainda vive na Idade Média. Descobriu uma nova forma de executar pessoas e ficou todo orgulhoso. Mas, pela mesma altura, o circo Luso regressava ao passado. Um grupo de militares, sobretudo Sargentos, que imaginavam viver num país do Século XXI, resolveram, com todo o direito, manifestarem-se contra as medidas do actual aprendiz de Marquês de Pombal, mas com mentalidade e nome da Grécia Antiga – Sócrates.
Isso é que Não!!! Militar que se preze, come e cala! Se tiverem direito a falar, será só no século XXI, por isso tenham calma!!!
Apesar de tudo, fico até satisfeito com esta repressão contra ao militares. Assim, gerando ao descontentamento entre aqueles que detêm a força, pode ser que um dia se dê um verdadeiro "25 de Abril".
O dito Marquês de Pombal, foi dos mais sanguinários governadores da Lusitânia. Assassino, aldrabão, ladrão de fortunas e esclavagista do povo, reprimiu sem piedade os seus contrários, executou quem lhe apeteceu, matou impunemente uma infinidade de inocentes, roubou tudo o que lhe apeteceu, instaurou um regime 100 mil vezes pior que o fascismo, e hoje é um herói. O actual aprendiz de Marques de Pombal (e sua corte) não chegará a tanto!
Eu prefiro Salazar!
Voltando aos militares:
O futuro de todos nós está nas vossas mãos. Unam-se contra o regime. Façam um 25 de Abril a sério. Mas, desta vez não cometam o erro de 1974. Têm que varrer o lixo todo!
Estou muito mais animado hoje do que há um ano.
Vocês, militares amigos, no dia em que vierem para a rua para impor a liberdade e restituir os direitos aos portugueses, podem contar com todo o povo. Vivemos num país de aparências, mas o povo, quando se lhe abre os olhos, é justo. Veja-se o caso do militar preso para defender a sua "amada filha": o sinal de alarme foi dado, alguém tomou as rédeas da revolta e o povo juntou-se (todo o país). Ora o dono do Circo, sabendo disso, e para que não haja abusos, está a tentar controlar a situação (depois falamos disso).
Valentes militares:
O futuro, mais uma vez, está nas vossas mãos. Não se precipitem, mas têm que agir, e devolver Portugal aos portugueses: liberdade ao povo, direitos aos pobres, trabalhadores, reformados, funcionários públicos, militares, etc.
Desta vez não necessitam do "Grândola Vila Morena" como hino, Usem a quadra de António Aleixo:

Vós que do alto império,
Prometeis um mundo novo,
Calai-vos, pois pode o povo,
Querer um mundo novo a sério.

Os Portugueses continuam à espera!

Às Armas! Às Armas!