sábado, 21 de fevereiro de 2009

Os ateístas e o veneno da discórdia!


Depois de uns dias em que, por razões profissionais, não pude seguir o que se passa em Terras Lusas, eis que me deparo com a seguinte noticia:

«A organização muçulmana portuguesa Al Furqán acaba de publicar um livro que pretende esclarecer as declarações do Cardeal Patriarca de Lisboa sobre o casamento com muçulmanos, proferidas em Janeiro na Figueira da Foz.
"É um esclarecimento da comunidade muçulmana. É uma opinião para esclarecer e não para atacar o Cardeal".
"As pessoas, crentes no Cristianismo ou no Islão, não têm oportunidade de ler devidamente o Alcorão e a Bíblia", opinou o autor, que espera que o livro ajude à compreensão do que é o Islamismo.»


Esta notícia merece-me dois comentários:

1 – Como católico, acho bem que as religiões assim procedam: sempre que há uma divergência pública devem esclarecer publicamente.
As divergências são naturais, mas as guerrilhas são de evitar – assim procedeu, e muito bem, a comunidade islâmica portuguesa.

Sou católico e lerei, com todo o gosto, o livro em causa. Estou certo que o próprio D. José Policarpo o lerá!

Qualquer pessoa concorda que a maioria dos crentes não tem muita disponibilidade para uma leitura dos livros sagrados, de uma forma esclarecida e acompanhada por quem efectivamente tem formação no assunto.

Tão importante como ler é saber ler. A leitura cega, desprovida de contexto, completamente alienada das bases teológicas, dá origem aquelas trapalhadas que vemos os ateístas vomitar nos seus comentários.
O analfabetismo imanente dos ateístas, por pretenderem entrar num mundo onde são tão zarolhos como cegos, demonstra a sua primária ignorância e permite ver uma das suas taras: Explicar tudo, meter-se em todos os assuntos, quando na verdade apenas falam de cor!

Ora, é necessário que a literatice dos ateistas, cujas ideias ficam entre o ignóbil e o apelo desregrado à delinquência, comecem a ser controladas por quem de direito, já que a ignorância misturada com a maleficência são fonte de mal-estar e desarmonia.

As coisas podem terminar mal "sobretudo quando não há tolerância, paciência e bom senso", como no caso dos ateístas.


2 - O importante deste facto é que as duas partes assumem que se trata de uma questão do foro exclusivo das religiões.

Por isso, as atabalhoadas observações das tascas ateístas não têm qualquer razão de ser. Tais bacoradas ateístas carecem de toda a legitimidade, em razão de ser território estranho e assunto que não lhes diz, em absoluto, respeito.

Quando um ateísta se mete nestes assuntos, demonstra a sua pérfida falta de educação, e atesta a sua perturbação mental, sendo que tal acto deve ser visto mais no contexto da delinquência do que da doença.

Quando escutamos um rude ateísta, facilmente percebemos como algumas mentes áridas criam personalidades agrestes.
Os ateístas passam, por metamorfose, de ontologistas a onzeneiros, quando confundem hermenêutica com humilhação (talvez fruto da humificação que lhes decompõem o cérebro).

No dia em que os indecentes ateístas deixarem de infectar o diálogo inter-religioso com a sua imunda e repugnante estupidez… provavelmente todos se entenderão.

Sem o veneno ateísta o mundo seria muito mais seguro!

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