quinta-feira, 16 de outubro de 2008

A ignorância "maçónico-ateísta"

Posso testemunhar que, quando se perde o sentido de Deus, se perde também o sentido do homem.” (D. Audrys J. Card. Backis – Fátima, 13/10/2008)

Recentemente, D. Audrys Backis (Arcebispo de Vilnius), na sua homilia do 13 de Outubro, em Fátima, falando num português irrepreensível, disse, com experiência e saber, aquilo que muita gente teima em não ouvir.
Quem se sentiu ferido com as doutas e correctíssimas palavras de D. Audrys Backis foi horda dos ateístas. É que esta chusma, flanqueada por uma organização de cariz mafioso (chamada maçonaria) tenta, por todos os meios, reduzir a cultura europeia a escombros, e o Homem culturalmente civilizado a um simples “bicho-humano” amestrado. Só assim, a sua secular sede (reprimida) de poder, de domínio e de visibilidade teria sucesso.

Aqui ficam alguns excertos da Homilia do Sr. Arcebispo de Vilnuis (Lituânia), transcritos de um excelente Blog “Cantinho da Orações” -
http://cantinhodasoracoes.blogspot.com -, cuja visita se recomenda, porque transmite paz de espírito, serenidade e um sentimento de “descanso” que falta a quase todos os Internautas.


«(…)As aparições de Maria aos três pastorinhos na Cova da Iria são uma prova do seu amor materno por Portugal, pela Europa, pelo mundo inteiro.A cada um de nós Deus confiou uma missão, uma vocação à qual devemos dar o nosso sim, empreendendo como Maria o caminho, a peregrinação da fé.(…)Há sempre o perigo de procurar mil desculpas perante as exigências de uma vida autenticamente cristã. Hoje mais do que nunca sente-se a necessidade de um corajoso testemunho cristão para conservar uma fé robusta perante os perigos da indiferença ou da ignorância. É tão importante viver na verdade, não sermos surdos à voz de Deus que ressoa na nossa consciência. (…)Um sim nas nossas relações com os irmãos e as irmãs, para poder estabelecer relações humanas verdadeiras, sinceras, inspiradas na caridade.
Venho da Lituânia, país que, durante mais de cinquenta anos, esteve sob o jugo do comunismo ateu.
Posso testemunhar que, quando se perde o sentido de Deus, se perde também o sentido do homem.
Quando se viveu durante anos num clima de mentira, de medo, de suspeita, de falta de sinceridade, de desconfiança no outro, parece que não mais se pode acreditar na possibilidade de estabelecer uma relação fundada no respeito, na sinceridade, na verdade, da abertura ao outro, do amor cristão. Ouso falar de ferida antropológica, de um obscurecimento da consciência e da poluição da mente. Confio, porém, que se sairá desta letargia, deste nevoeiro e alegro-me por encontrar tantas pessoas, tantos jovens que buscam autenticidade, coerência de vida, que procuram a verdade e querem viver na verdade.

(…)A nossa fé em Deus não se reduz a uma relação privada, íntima com Deus, mas dever permear toda a nossa vida, vida pessoal, vida em família, vida na Igreja, vida na sociedade, procurando o bem comum. O cristão não pode permanecer passivo, indiferente, mas deve empenhar-se na construção de um mundo mais justo e mais fraterno.Penso na nossa Europa, que esquece as suas raízes cristãs, onde se defendem ideias e mesmo ideologias contrárias ao direito natural, que não correspondem certamente ao desígnio do Criador.Se alargamos o nosso olhar ao mundo inteiro, vemos em cada dia imagens de guerra, de terrorismo, crianças que morrem de fome, populações inteiras reduzidas a uma extrema insegurança e miséria, às quais devemos oferecer a nossa solidariedade.
(…)As aparições de Fátima assumem um significado único, profético. Em termos muito concretos, Maria intervém na história do continente europeu, advertindo-nos para os perigos terríveis do comunismo ateu, que semeou tanto mal, ódio, guerras no século passado. No início do século XX, Maria procurou fazer-nos sair do torpor espiritual, anunciando castigos, sofrimentos terríveis para nações inteiras por causa da ideologia ateia, que, rejeitando Deus, pisava também a dignidade do homem, os seus direitos fundamentais e, em particular, a liberdade religiosa. Foi verdadeiramente um século de mártires!
Em Fátima, a Mãe de Deus dirigiu um convite forte à conversão, à penitência, à oração, que podem mudar o curso da história, o destino da Europa e do mundo…»
† Audrys J. Card. BackisArcebispo de Vilnius

2 comentários:

Kibom33 disse...

Comparar a maçonaria como máfia, seria o mesmo que comparar a igreja católica ao cartel de Medelim.

Como tem pessoas que perdem a oportunidade em ficar calado quando o assunto não lhes é de competência.

Pior ainda é acreditar que N.S.Fátima escolher Portugal para aparecer...

Sem comentários...

Zeca Portuga disse...

Ou então:
- Nunca nos devemos meter em assuntos de máfias e maçónicos.

- N. Sra. de Fátima apareceu onde a sua divina quis. Mas, N. Senhora não é de Fatima, é do mundo inteiro - onde estiver um Homem justo e de coração puro, Ela estará com ele.

- Há, infelizmente, pessoas que não tem dignidade suficiente para beijar o chão da Cova da Iria... peço a N. Sra. de Fátima por esses!