sábado, 25 de abril de 2009

Reciclar Abril ... com cravos e ferraduras!

Aqueles que viveram os acontecimentos da primavera de 1974 e os verões seguintes, já se aperceberam (mas calam-se) que o espírito do 25 de Abril há muito que se diluiu.

o 25 de Abril precisa de reciclagem já que os actuais bandidos no poder são mais fascistas do Salazar, mas vivem disfarçados de Marcelos Caetano
Uma das coisas com que embirro radicalmente, é com a aldrabice sobre o “antes de Abril”, espalhada alguns “intelectuais” por aí mercadejam, sob a capa progressista de um fantoche moribundo – a liberdade.

Urge reciclar o 25 de Abril, começando por fazer de Portugal, simplesmente, um país. Depois criar leis e regras, reciclando todas esta sucatas (humana, social, técnica e cultural) que por aí abunda.
Na verdade, temos uma sociedade lixeira, a começar por alguns “órgãos de soberania”, e a terminar na filosofia de libertinagem infundida nas “massas”, que infectaram e massacraram a liberdade e, se algum dia existiu, o espírito do “25 de Abril” – repito: se é que ele algum dia existiu!

Na minha aldeia natal, na vila sede do meu concelho, entre os meus familiares e amigos, nem um só foi incomodado pelo antigo regime.
Na verdade, eu tinha muita mais liberdade antes de 1974 do que aquela que tenho hoje. Aqueles que pretendiam tornar o país na arruaça que se seguiu ao 25 de Abril, esses sim, tinham muito a perder e foram incomodados.
Os bandidos, os ladrões, os incendiários, os assaltantes, os comuna, os ateístas, os maçónicos… e mais uma infinidade de escumalha adjacente… esses não tinham descanso, é verdade.

Por certo, os partidários do bandoleirismo actual, toda esta cáfila de inúteis que se dedica à política (muitos dos quais já disso viviam antes de 1974), esta juventude amaricada, preguiçosa, insolente e mal educada… esses teriam muito a perder.

Na verdade, os extremistas são hoje muito mais perigosos do que nunca, dada a impunidade com que actuam. Curiosamente, a Diário de Notícias chamava hoje à primeira pagina um título sugestivo “PSP e SIS reforçaram vigilância a radicais de esquerda”, por medo de tumultos durante as comemorações do 25 de Abril – era isto que se fazia antes!!! Só que aqueles que nessa altura eram ao bandidos, hoje são os heróis, os modelos e os “opinion makers”.

É preciso ser palerma para não ver que esta esquerdalha, munida dos arruaceiros do costume (que representam o seu braço operacional): maricas de todos os tipos e feitios, drogados de variados graus, maçónicos, ateístas e outros desordeiros afins, são um perigo para a liberdade dos outros, mesmo quando eles celebram a liberdade de todos.

Hoje, em termos políticos, estamos mais perto do “28 de Maio” do que do “25 de Abril”.
Ainda por cima, vivemos num país bandalheira onde os candongueiros e facínoras têm tapete vermelho e uma justiça de circo: onde o ladrão é premiado; onde o calaceiro recebe uma “tensa do estado” para recompensar a sua “actividade”; onde a vergonha cedeu lugar ao insulto e à ignomínia; onde a honra foi trocada pela falcatrua e pela aldrabice; onde os valores da cultura, da moral e da civilidade foram substituídos pela caricatura da infâmia e da indignidade.
Hoje, neste bananal lusitano, a vítima é o culpado, pois o meliante está industriado e imbuído na modernidade instituída.
Hoje, tudo o que for estúpido é moderno, tudo o que for obsceno é obra de arte.
E, bastam dois ou três palermas, da mais azeda idiotice, para reclamar a institucionalização das suas taras, perversões ou disfunções sociais, para aparecer mais um punhados de palermas famintos de importância, ávidos conhecimentos e falidos de ideias, a apoiar a javardice.

Um ferradura pra s as bestas que se dizem revolucionarios e defensores da liberdade, igualdade e fraternidade quando na verdade nmais não são do que gatunos fachos asquerosos, tipo ateus, ateistas e outros gajos de sexo indefinido
Com mandantes de tão baixíssima formação técnica, cultural, moral, psicológica, social e civilizacional, qualquer bandalho tem aceitação junto da nossa classe política.
Aliás, ultimamente vemos que a política é o local de estágio para uma infinidade de “doutores plasticina”, que após o estágio se moldam a todos os cargos, tachos e comedorias afins.
Por isso vemos tanta escumalha prosperar e tanta cavalgadura fazer carreira política (e quejandos).

Outra aldrabice que me tira do sério, é ligar o progresso, a revolução do conhecimento e da mobilidade ao 25 de Abril. É mentira! É uma humilhante mentira!

Rebaptizaram esta data com a alcunha de “revolução dos cravos”.
Pois bem, como também quero participar (embora não seja republicano, nem alinhe em palhaçadas), ofereço, de bom grado, para aqueles que já têm os “cravos” (e muito defendem este rumo da revolução dos cravos), um par de ferraduras a condizer com o seu portentoso e patriótico desígnio.

As ferraduras ofereço eu… os cravos já vocês têm!!!

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Rejubila a Pátria com a canonização de um Santo Filho

O Beato Nuno de Santa Maria será canonizado em Roma, no próximo domingo.

Novo Santo Português São Nuno de Santa Maria, fiel servidor da Igreja e benzido da graça de Deus
Na Lista de Santos e Beatos portugueses, que começou com S. Teotónio, é o mais recente compatriota a ser elevado às honras de altar.


A Cerimónia, será transmitida pela RTP (e trata-se efectivamente de serviço público de extrema relevância) e pela TVI, em directo de Roma, a partir das 9 horas UTC.

Provavelmente terá transmissão também pela TV Canção Nova, pela Telepace e pela Rádio TV Padre Pio.

É um daqueles poucos momentos de glória para Portugal, onde os valores que dignificam a memória e a História, se conjugam com a probidade da alma Lusa.
São factos destes que enobrecem e dão brilho à pátria e à cultura portuguesa. É mais uma data histórica a reter, na longa e venturosa lista de grandes momentos da construção de um pequeno país: pequeno no espaço, mas de grandes feitos e gente que enche de orgulho uns milhões de portugueses que hoje vivem tão solene e ditoso evento.
Não é apenas o orgulho de sermos um povo com uma alma que extravasa os limites da lusitanidade, é o reconhecimento internacional da grandeza de uma das culturas mais ricas, e de mais íntegros valores, do mundo inteiro.

Regozija-se a Pátria, exulta-se o povo – o reconhecimento das qualidades daqueles que estruturam os valores em que assenta a nossa cultura, são a mais gratificante forma de elogiar aquilo que somos.

Este valor pátrio ofusca completamente a nódoa asquerosa e infame, vinda da “junção” de alguns insanos profetas da desgraça, por cuja aleivosia tentam mascarrar a egrégia (e merecida) glória. Mas, tais verminosas aleivosias nunca passarão da insignificância mais desprezível, asinina e burlesca – refiro-me, concreta e objectivamente, à ridícula figura que fazem alguns ateístas de pacotilha no seu “cultivado ladrorium”. Acho, até, que se tivessem a verdadeira noção do ridículo dos seu actos e das suas palavras, esgotariam a lixívia (e outros produtos à base de cloretos, sódio e amónia) das prateleiras dos hipermercados, para lavar tão vergonhosa e suja cara (já que o cérebro não em asseio possível).



Na vida laica…
São Nuno de Santa Maria (o nosso Santo Condestável) foi, no século, D. Nuno Alvares Pereira, (ou, simplesmente, Nun'Álvares).
Viu a luz no concelho da Sertã, em Cernache do Bonjardim, no dia 24 de Junho1360 e faleceu, com a fama de santo a correr por todo o Reino, aos 71 anos de idade, em 1431.

Desempenhou um papel fundamental na defesa da independência, no desenrolar dos acontecimentos de 1383/85, ao alinhar prontamente ao lado de D, João - Mestre de Avis (D. João I).

Da sua união matrimonial com dona Leonor Alvim (natural e Reboreda – Vila Nova de Cerveira) nasceram três filhos. Só dona Beatriz sobreviveu, casando com D. Afonso (filho ilegítimo de D. João I), que foi o primeiro duque de Bragança, de cuja Casa descende a actual Casa Real Portuguesa.

Após inúmeras tentativas, durante o “inverno” cultural e obscurantista da “primeira república”, viria a ser beatificado, no dia 23 de Dezembro de 1918 com o decreto “Clementissimus Deus” do Papa Bento XV.

Será, para júbilo da pátria e glória de Deus, canonizado no dia 26 de Abril de 2009.

quarta-feira, 8 de abril de 2009

O "LADRORIUM"

Um dia destes, num canal de TV para a pequenada, aprendi um vocábulo novo: “Ladrorium”.



Nada mais propositado para definir alguns recantos do ciberespaço: os blogs e sites dos ateístas e de um certo republicanismo.

É claro que os “ladrantes de quatro patas” nada de mal me fizeram para desqualificar a sua forma de expressão, englobando no ladrorium alguns dos mais denegridos entes que o sol ainda alimenta.

Ora, como os ditos ateístas são, por inerência, membros do partido dos evolucionistas cegos, nada me garante que não se sintam o produto final da cadeia evolutiva de mamífero diferente daquele de que descende o comum dos mortais com alma.

Qualquer pequena pressão, com o pé, sobre o apêndice traseiro da cachorrice ateísta, dá origem a um festival, mais ou menos sincronizado, onde se ouve ladrar e latir, e quando toca a bravejar um pouco mais, chega a haver uns uivos sibilantes,de tão rancorosos e assanhados.


Lembro-me de um facto que pôs o ladrorium em alvoroço: as declarações de SS o Papa - Bento XVI a propósito do preservativo, aquando da sua visita ao continente africano.
Cheguei a temer pela sanidade e segurança dos artistas do ladrorium. Se não parassem, caía a arquibancada, ou incendiava o ladrorium.

Porém, depois de ver um artigo que dá razão ao Papa, de um investigador (com o qual concordo), citado no Portal Anti-ateista, percebi que quando há gente séria e independente, a ciência é moderada, humanista e não alarmista.

Pode-se confirmar que, como de costume, o ladrorium entra em polvorosa só porque uns tantos caganifrates ignorantes resolvem latir sem razão… incendeia-se logo o coro do ladrorium, sem que a grande maioria saiba, sequer, o que se passa.

O mais recente espectáculo do ladrorium nacional foi, ao que me parece, sobre a questão da canonização de Nuno Alvares Pareira.
Um especialista de mais rafeira cultura, desatou a ladra sem motivo. O eco ouviu-se no empoleirado pedestal onde latem os mais vistosos e inúteis podengos da seita (alguns fazem questão andar sem coleira, para se dizerem mais livres e populares).
Dá-se uma reacção em cadeia. Pouco tempo depois já o ladrorium nacional estava ao rubro.

Até alguns jornais se deram ao luxo de fazer eco do refrão do coro entoado pela cachorrice ateísta e republicana
.
A postura de alguns media é absurda. Os jornais, então, desvanecem até ao âmago da realidade, não é que os jornais tenha grande importância na cultura de massas, num país onde se cultiva o analfabetismo escolarizado, em que a escola passou a “centro de dia” com os professores a tornam-se (coagidos e espezinhados) animadores, e com os pais (ou melhor, progenitores néscios ou coniventes) a anuir, indiferentes (ou cobardolas), ao acantonar dos miúdos num autêntico asilo onde definham as últimas réstias do saber.
Acho que desaparecendo a geração daqueles que hoje são professores, desaparece a verdadeira legião dos guardiães do saber. Aliás, hoje não se diz “saberes”, mas sim “competências”. E, em analfabetismo… não faltam modelos de extremada competência.

Nem poderão os jornais competir com “magalhães “e outros elementos informáticos da e-escola.
Não sei se os pais (e os progenitores também), já se aperceberam que a aprendizagem dos filhos (saberes efectivos, competências à parte) regride na razão inversa do aumento a tecnologia com que apetrecham os seus rebentos.

São estes futuros analfabetos competentes, idiotas domados pela tecnologia que lhes amplifica a amaricada e diminuída voz, e que distorce a minguada estatura cultural, fazendo-os parecer normais… são estes, dizia eu, que vão engrossar o leque dos diplomados frequentadores do ladrorium nacional.

O ladrorium tem bons, audaciosos e inefáveis artistas (portugueses e estrangeiros). E, quando o assunto é parvoíce, a competição é pelo mais rancoroso, assanhado e salivado ladrar. Mas, todo o “ladrante” que não respeita a educação que os donos lhe deram, nem respeita os elementos do lar que o acolheu, não é sequer digno do ladrorium, mas sim merecedor do canil.

Entre os elementos residentes do ladrorium nacional, os mais rancorosos e “ladrantes” saem da Tasca Ateísta de Lisboa e da “canhota republicanista” (perdão, esquerda republicana).

Basta um pequeno sinal de alarme, ou um pé inadvertido sobre o apêndice que prolonga a coluna vertebral no lado diametralmente oposta à cabeça, para se atear o espectáculo do ladrorium, como as mais refinadas e produzidas rábulas.

Se o meu amigo leitor não percebeu onde quero chegar, é porque não costuma visitar os camarins dos artistas do ladrorium.

Eu cá, conheço-os a todos!!!