quarta-feira, 8 de abril de 2009

O "LADRORIUM"

Um dia destes, num canal de TV para a pequenada, aprendi um vocábulo novo: “Ladrorium”.



Nada mais propositado para definir alguns recantos do ciberespaço: os blogs e sites dos ateístas e de um certo republicanismo.

É claro que os “ladrantes de quatro patas” nada de mal me fizeram para desqualificar a sua forma de expressão, englobando no ladrorium alguns dos mais denegridos entes que o sol ainda alimenta.

Ora, como os ditos ateístas são, por inerência, membros do partido dos evolucionistas cegos, nada me garante que não se sintam o produto final da cadeia evolutiva de mamífero diferente daquele de que descende o comum dos mortais com alma.

Qualquer pequena pressão, com o pé, sobre o apêndice traseiro da cachorrice ateísta, dá origem a um festival, mais ou menos sincronizado, onde se ouve ladrar e latir, e quando toca a bravejar um pouco mais, chega a haver uns uivos sibilantes,de tão rancorosos e assanhados.


Lembro-me de um facto que pôs o ladrorium em alvoroço: as declarações de SS o Papa - Bento XVI a propósito do preservativo, aquando da sua visita ao continente africano.
Cheguei a temer pela sanidade e segurança dos artistas do ladrorium. Se não parassem, caía a arquibancada, ou incendiava o ladrorium.

Porém, depois de ver um artigo que dá razão ao Papa, de um investigador (com o qual concordo), citado no Portal Anti-ateista, percebi que quando há gente séria e independente, a ciência é moderada, humanista e não alarmista.

Pode-se confirmar que, como de costume, o ladrorium entra em polvorosa só porque uns tantos caganifrates ignorantes resolvem latir sem razão… incendeia-se logo o coro do ladrorium, sem que a grande maioria saiba, sequer, o que se passa.

O mais recente espectáculo do ladrorium nacional foi, ao que me parece, sobre a questão da canonização de Nuno Alvares Pareira.
Um especialista de mais rafeira cultura, desatou a ladra sem motivo. O eco ouviu-se no empoleirado pedestal onde latem os mais vistosos e inúteis podengos da seita (alguns fazem questão andar sem coleira, para se dizerem mais livres e populares).
Dá-se uma reacção em cadeia. Pouco tempo depois já o ladrorium nacional estava ao rubro.

Até alguns jornais se deram ao luxo de fazer eco do refrão do coro entoado pela cachorrice ateísta e republicana
.
A postura de alguns media é absurda. Os jornais, então, desvanecem até ao âmago da realidade, não é que os jornais tenha grande importância na cultura de massas, num país onde se cultiva o analfabetismo escolarizado, em que a escola passou a “centro de dia” com os professores a tornam-se (coagidos e espezinhados) animadores, e com os pais (ou melhor, progenitores néscios ou coniventes) a anuir, indiferentes (ou cobardolas), ao acantonar dos miúdos num autêntico asilo onde definham as últimas réstias do saber.
Acho que desaparecendo a geração daqueles que hoje são professores, desaparece a verdadeira legião dos guardiães do saber. Aliás, hoje não se diz “saberes”, mas sim “competências”. E, em analfabetismo… não faltam modelos de extremada competência.

Nem poderão os jornais competir com “magalhães “e outros elementos informáticos da e-escola.
Não sei se os pais (e os progenitores também), já se aperceberam que a aprendizagem dos filhos (saberes efectivos, competências à parte) regride na razão inversa do aumento a tecnologia com que apetrecham os seus rebentos.

São estes futuros analfabetos competentes, idiotas domados pela tecnologia que lhes amplifica a amaricada e diminuída voz, e que distorce a minguada estatura cultural, fazendo-os parecer normais… são estes, dizia eu, que vão engrossar o leque dos diplomados frequentadores do ladrorium nacional.

O ladrorium tem bons, audaciosos e inefáveis artistas (portugueses e estrangeiros). E, quando o assunto é parvoíce, a competição é pelo mais rancoroso, assanhado e salivado ladrar. Mas, todo o “ladrante” que não respeita a educação que os donos lhe deram, nem respeita os elementos do lar que o acolheu, não é sequer digno do ladrorium, mas sim merecedor do canil.

Entre os elementos residentes do ladrorium nacional, os mais rancorosos e “ladrantes” saem da Tasca Ateísta de Lisboa e da “canhota republicanista” (perdão, esquerda republicana).

Basta um pequeno sinal de alarme, ou um pé inadvertido sobre o apêndice que prolonga a coluna vertebral no lado diametralmente oposta à cabeça, para se atear o espectáculo do ladrorium, como as mais refinadas e produzidas rábulas.

Se o meu amigo leitor não percebeu onde quero chegar, é porque não costuma visitar os camarins dos artistas do ladrorium.

Eu cá, conheço-os a todos!!!

Nenhum comentário: