sexta-feira, 24 de abril de 2009

Rejubila a Pátria com a canonização de um Santo Filho

O Beato Nuno de Santa Maria será canonizado em Roma, no próximo domingo.

Novo Santo Português São Nuno de Santa Maria, fiel servidor da Igreja e benzido da graça de Deus
Na Lista de Santos e Beatos portugueses, que começou com S. Teotónio, é o mais recente compatriota a ser elevado às honras de altar.


A Cerimónia, será transmitida pela RTP (e trata-se efectivamente de serviço público de extrema relevância) e pela TVI, em directo de Roma, a partir das 9 horas UTC.

Provavelmente terá transmissão também pela TV Canção Nova, pela Telepace e pela Rádio TV Padre Pio.

É um daqueles poucos momentos de glória para Portugal, onde os valores que dignificam a memória e a História, se conjugam com a probidade da alma Lusa.
São factos destes que enobrecem e dão brilho à pátria e à cultura portuguesa. É mais uma data histórica a reter, na longa e venturosa lista de grandes momentos da construção de um pequeno país: pequeno no espaço, mas de grandes feitos e gente que enche de orgulho uns milhões de portugueses que hoje vivem tão solene e ditoso evento.
Não é apenas o orgulho de sermos um povo com uma alma que extravasa os limites da lusitanidade, é o reconhecimento internacional da grandeza de uma das culturas mais ricas, e de mais íntegros valores, do mundo inteiro.

Regozija-se a Pátria, exulta-se o povo – o reconhecimento das qualidades daqueles que estruturam os valores em que assenta a nossa cultura, são a mais gratificante forma de elogiar aquilo que somos.

Este valor pátrio ofusca completamente a nódoa asquerosa e infame, vinda da “junção” de alguns insanos profetas da desgraça, por cuja aleivosia tentam mascarrar a egrégia (e merecida) glória. Mas, tais verminosas aleivosias nunca passarão da insignificância mais desprezível, asinina e burlesca – refiro-me, concreta e objectivamente, à ridícula figura que fazem alguns ateístas de pacotilha no seu “cultivado ladrorium”. Acho, até, que se tivessem a verdadeira noção do ridículo dos seu actos e das suas palavras, esgotariam a lixívia (e outros produtos à base de cloretos, sódio e amónia) das prateleiras dos hipermercados, para lavar tão vergonhosa e suja cara (já que o cérebro não em asseio possível).



Na vida laica…
São Nuno de Santa Maria (o nosso Santo Condestável) foi, no século, D. Nuno Alvares Pereira, (ou, simplesmente, Nun'Álvares).
Viu a luz no concelho da Sertã, em Cernache do Bonjardim, no dia 24 de Junho1360 e faleceu, com a fama de santo a correr por todo o Reino, aos 71 anos de idade, em 1431.

Desempenhou um papel fundamental na defesa da independência, no desenrolar dos acontecimentos de 1383/85, ao alinhar prontamente ao lado de D, João - Mestre de Avis (D. João I).

Da sua união matrimonial com dona Leonor Alvim (natural e Reboreda – Vila Nova de Cerveira) nasceram três filhos. Só dona Beatriz sobreviveu, casando com D. Afonso (filho ilegítimo de D. João I), que foi o primeiro duque de Bragança, de cuja Casa descende a actual Casa Real Portuguesa.

Após inúmeras tentativas, durante o “inverno” cultural e obscurantista da “primeira república”, viria a ser beatificado, no dia 23 de Dezembro de 1918 com o decreto “Clementissimus Deus” do Papa Bento XV.

Será, para júbilo da pátria e glória de Deus, canonizado no dia 26 de Abril de 2009.

Nenhum comentário: