segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

As comemorações(!) da al-qaeda republicana...


Ainda não percebi o que querem os republicanos comemorar: é a imposição de um regime ou o amontoado de crimes que comentaram durante a sua imposição?

Por que comemoram o 31 de Janeiro de 1891 e não comemoram o 1 de Fevereiro de 1908?

Decidiram os trânsfugas republicanos iniciar as comemorações dos 100 anos de um dos mais negros, patéticos, insultuosos e vergonhosos períodos da nossa História – a imposição pela força de um regime republicano.

Olhando para a figura descarada, impúdica e mal-intencionada do busto, símbolo da intentona, centrando-nos na conjuntura dos factos, facilmente se percebe que a república se assemelha a uma forma prostituta de governar.
Aliás, ter uma figura de notória vaidade prostituta como símbolo do regime, até nem está mal. É que, dentro em muito pouco tempo, seriam os filhos das ditas que ocupariam os cargos governativos do país.
Há tempos lia num desses muitos garffitis que aparecem impunemente pelas paredes: “Putas para governo que os filhos já lá estão!”
Não seria o autor um republicano convicto?
Seja como for, parece ser um conhecedor atento do assunto.

Bem, mas vamos ao 31 de Janeiro de 1891.

Aqui começa a palermice. Desde logo por que não se comemorar o centenário de nada - o tal “31 de Janeiro” faz 119 anos e não 100. Depois porque se trata de uma tentativa terrorista de instabilidade, fruto idiota de meia dúzia de eunucos delinquentes que os republicanos acusam de Heróis.
Ser herói entre bandidos é um insulto para gente de bem (ainda hoje, claro!).

Os factos falam por si: no início daqueles mês, a corja republicana, havia empossado já um lote de “heróis” para chefiar a al-qaeda portuguesa da época, sob o nome de Partido Republicano Português (PRP).
Grandes "heróis", como Manuel de Arriaga, Magalhães Lima, Teófilo Braga, Jacinto Nunes, Azevedo e Silva, etc… Um deles tinha, até, um nome curioso – chamava-se o dito: Homem Cristo. Olhando ao que se passou, nada mais despropositado para tão estúpido desígnio – ou seja, tudo isto foi, e é, uma palhaçada.
É certo que estes (“apossados”) não foram os operacionais de algumas badalhoquices e atentados. Mas foram, os ideólogos.

Naquele Janeiro, com aquele espírito de inverno democrático, um punhado de operacionais da al-qaeda portuguesa da época, dando asas à vampírica sede de desacatos, saltaram para a rua.
Espíritos menores e ralé menor. Uma parca corja de arruaceiras conspiradores – arraia míuda das forças armadas e alguma escumalha social – borraram a dignidade da cidade da Porto, com um acto indecente e um espectáculo triste e indecoroso para a nação.

Há quem insista em fazer heróis desses desordeiros; capitão Amaral Leitão, o tenente Coelho, o alferes Malheiro, o Alves da Veiga, o Verdial, o Santos Cardoso… , além de outras pérfidas figuras (como João Chagas, Paz dos Reis, Sampaio Bruno… mais alguns), cuja veneração surgiu, por imposição de uma História mal contada, facciosa, aldrabada e imposta como obrigatória nas escolas da pátria combalida e convalescente até hoje.
Faltou, neste acto, um verme que pronto viria a parasitar essa estrumeira social chamada primeira república – o Afonso Costa.

Mas, se hoje fizessem o mesmo ao ditador Sócrates, comemorando os seus 100 dias, talvez não fossem vistos com excelsos heróis. E, será que não mereciam?

Claro está que a acção terrorista de 31/01/1891 debandou para a carnavalesco.
Com uma bandeirola emprestada, o corso carnavalesco com os membros da al-qaeda republicana “impuseram a república ao Porto”, ante o discurso “talibãnesco” do Alves da Veiga. O comediante Verdial resolveu dar asas à palhaçada citando nomes de apoiantes que sempre negaram a sua ligação e apoio e tais palermices.

Felizmente a arruaça terminou com uma recepção de força que impediu o alastramento da estupidez: os militares rendem-se e o povo foge, como moscas que haviam sido atraídas pela fétida trampa.

Este triste e vergonhoso acontecimento da Historia nacional está intimamente ligado a um que se comemora hoje - O Regicídio ocorrido a 1 de Fevereiro de 1908.

Porque será que os republicanos não fizeram tanto alarde deste acto terrorista, se nele estavam metidos os heróis de maior quilate da corja republicana e foi mais importante, para a imposição do regime republicano, do que o 31 de Janeiro?

Afinal os republicanos também têm vergonhas das tristes figuras dos terroristas que impuseram o regime?

É pena que só o Costa e o Buiça tenham pago, quando os verdadeiros autores (sabe-se hoje que quase toda a corja republicana estava envolvida – do Aquilino ao verme Costa -, mais as máfias – carbonária e a maçonaria – que suportavam a al-qaeda republicana) foram escondidos cobardemente e saíram-se como heróis.

Não deixa de ser curioso que sejam, hoje, estes regimes torcionários impostos por assassinos e terroristas, os que mais lutam contra o terrorismo.

Nós, por cá, fizemos, apenas, dos assassinos, ladrões e terroristas dessa corja, os heróis da toponímica e dos livros da História propagandística do dito regime.

Em nome daqueles que sempre honraram a Pátria Portuguesa, de forma verdadeira e digna, aqui fica a minha homenagem às muitas vitimas do regime terroristas republicano.

Nenhum comentário: