quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Vivo num país onde meia dúzia de bandalhos governam milhões de patetas...


Segundo a “troika” e com todo o aval do nosso governo,  os portugueses têm que trabalhar mais, ganhar menos, perder regalias e direitos adquiridos, as leis devem aplicar-se retroactivamente, etc…

Só não entendo por que razão criticam tanto Salazar e Marcelo.
No tempo deles fomos progredindo no sentido da melhoria, embora de forma muito lenta, hoje regredimos bruscamente… e ninguém se revolta.

Onde estão os revolucionários e os lutadores pelos direitos do povo, pelo Estado de Direito, pela melhoria das condições de vida?

Reformaram-se ou passaram para o outro lado da cerca (o lado daqueles a que chamavam ditadores)?

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Se rouba e é absolvido, que pague IRS!

O capataz do gang de ladrões que explodia multibancos, de alcunha “Lagameças”, foi absolvido em tribunal, soube-se hoje.

 Ele efectivamente era membro activo do gang, a polícia sabe e tem todas as provas, o juiz sabe, o ministério público sabe… mas o bandalho foi libertado.

Porquê?
Porque o advogado não esteve presente nas diligências em que se obtiveram as provas. Imagino como este terrorista deve estar a rir-se de todos nós.

 E tem a sua razão.
Nós pagamos impostos, mantemos estes e outros ladrões e ainda somos tratados como criminosos. A justiça sabe que este cometeu vários crimes, mas liberta-o e, se ele tiver jeito p´rá coisa, ainda o indemniza.

 Percebo por que ninguém gosta do Salazar.
 É que, no tempo de Salazar, ele não se safava.
 Hoje, porém, com os dois milhões que roubou, pode comprar a absolvição e continuar no crime.

 Já que não entendo como o não condenaram por terrorismo, roubo, uso ilegal de explosivos, etc., etc., etc., etc., peço aos governantes portugueses um favor: 

 Não se importam de, pelo menos, obrigar este bandido a pagar IRS dos dois milhões de euros que obteve na actividade por conta própria?

Ou será que só quem é honesto é de deve pagar impostos?

domingo, 18 de agosto de 2013

REGRESSO - DA SAUDADE À TRISTEZA.

Regressei à Terra Lusa, a este terreiro do circo. 


 Só sabe o verdadeiro sentido e o valor da Pátria quem dela se ausenta, sobretudo se for para local onde nada lhe faz lembrar o seu país. 



 No regresso, a alegria da chegada é apagada pelo desgosto de ver a Pátria mergulhada na mais infeliz e irrecuperável tristeza. 


Isto não é um país. Aqui encontro os escombros daquilo que foi a gloriosa Pátria Portuguesa. 
Pois claro que sou um nacionalista. Orgulho-me de o ser. E, não me venham com a história da “cidadania europeia”, pois isso é uma forma pomposa de desculpar a vil e horrenda escravidão socio-económica que grassa no “velho continente”.

 Custa-me aceitar a imbecilidade dos povos europeus. 
Não entendo como é possível que, sabendo-se que toda esta devastação social, económica e cultural é fruto da construção da União Europeia, ainda existam pessoas a defender esta estupidez chamada União Europeia. 
 Curiosamente, de forma absurda, vejo os europeus criticarem os países islâmicos, quando é a “Europa” que demonstra este retrocesso, quando são os europeus que estão a ser reduzidos a escravos, quando assisto ao desmoronar de toda a construção da liberdade, da democracia e do progresso, quando vejo os europeus perderem o que conseguiram conquistar com muita luta, por vezes com o sacrifício de muitas vidas. Atrasado e imbecilizado está o povo europeu. Com a União Europeia, o povo grego perdeu em cinco anos aquilo que constou em muitos séculos. 

O povo português perdeu, em três anos, tudo o que consegui conquistar num século de lutas. Toda a gente sabe que o futuro será cada vez mais desastroso, que as gerações futuras terão uma vida muito pior do que hoje temos, e que serão necessários mais de duzentos anos para recuperar os direitos que hoje lhes foram roubados. 

Mas o povo europeu cala-se.
 Fatalista, cobarde como nunca foi, ignorante como nunca imaginei, manipulado como eu nunca fui capaz de conceber em pesadelos, maniatado mas a imaginar-se livre, tornado escravo mas a imaginar-se senhor, conformado como se estivesse a viver algo que é irremediavelmente necessário, eu já não reconheço este povo, nem me revejo na sua atitude.

 O povo europeu estagnou, parou no tempo, ficou imbecilizado e adormecido.

 É necessário reagir, resistir e exigir que toda e qualquer mudança terá que ser, obrigatoriamente, para melhor e não para regredir séculos. 

 É isto que me fere a alma… sobretudo a minha “alma Lusa”, neste momento de regresso à
Pátria.