sexta-feira, 5 de outubro de 2012

A Imposição da República


Alguns (muito poucos) portugueses comemoraram hoje a data de Imposição da República ao país.

Os arruaceiros e assassinos que impuseram a república pela força, com acções terroristas de barbárie extrema e contra a vontade da esmagadora maioria dos portugueses, eram  quase todos membros da Mafia do Avental (vulgo Maçonaria), da organização terrorista fundamentalista Carbonária (a Al-qaeda da época) e todos bons exemplos de ateístas, nos actos, mas palavras e no rancor que lhes caía da boca sob a forma de espuma nojenta. 

Ateísta que se preze tem que ser bandido. 

Eis um exemplo:

"Ainda na madrugada de 5 de Outubro foi assaltado o colégio dos jesuítas de Campolide, sendo presos o reitor, padre Alexandre de Faria Barros, outros professores religiosos e alguns empregados. [...] Mas como se não tornasse possível a sua guarda neste edifício [quartel de Artilharia I], vieram a ser transferios para Caxias, no meio dos maiores insultos da polpulação. [...] O Colégio do Barro, em Torres Vedras, e as residências de Vale do Rosal e de Setúbal viriam também a ser invadidos e vasculhadas, em actos que tiveram com frequência as marcas do desrespeito e do vandalismo.
De extrema gravidade foi o assassínio, ainda no dia 4 de Outubro, do padre Bernardino Barros Gomes, na casa dos lazaristas de Arroios. A multidão tratou-o com requintes de crueldade, antes de tirar a vida ao piedoso sacerdote, que era também um naturalista considerado. O padre francês Alfred Fargues, que vivia na Igreja de S. Luís, sofreu a tiro o mesmo suplício, causando as suas mortes a maior repulsa."
Serrão, Joaquim Veríssimo , História de Portugal [1910-1926], vol. XI, Editorial Verbo, 1995, pág. 52: