quinta-feira, 22 de abril de 2010

O meu país ensandeceu! E os ateístas ajudam...


Regresso, depois de uma ausência forçada, e dou de caras com uma capa de jornal que enoja o mais granítico estômago.
Não posso deixar de anotar o absurdo e a estupidez que corrói o meu país - a cultura Lusa -, mas também a civilização Ocidental, toda ela ameaçada e descaracterizada por uma cáfila de bandalhos e dementes, que aí estão à solta.

Esta imagem é a capa do jornal “24 Horas” de hoje. Não sei qual foi a intenção editorial deste jornal, mas sei que é uma excelente “capa” e um bom exemplo de porcaria que por cá temos.

1 – Duas badalhocas irresponsáveis e assassinas matam voluntária e conscientemente, por prazer, quatro crianças, sob a escusa de uma “bandalhoca”, ter sucesso.
Um reles e simples grupo de tocadores e cantadeiras, vale mais do que quatro vidas humanas (segundo a escala das ditas abortadeiras).

Uma delas ainda tem o desplante de dizer: “às vezes choro porque acho que matei o meu filho”!
Não deveria ser “às vezes”, deveria sem sempre e a toda a hora, e não precisa de “achar que matou”, porque assassinou mesmo o seu filho.

Mas, matar deliberada e gratuitamente quatro crianças, não parece motivo que escandalize alguém, nem serão por isso incomodadas pela justiça. Uma mãe matar um filho, deliberadamente e em troco de diversão, é algo que esta sociedade aceita de bom grado. E, já nem falo só dos ateístas dementes e rançosos. Falo da sociedade em geral que, em vez de lamentar quatro crianças assassinadas, ainda diz (como já hoje ouvi): “ai!... coitadinhas destas raparigas… o que elas passaram!”


2 – Porém...
Na mesma “capa de jornal”, uma outra notícia mostra o excesso de zelo da nossa “justiça”, sempre direccionada contra quem não fez mal a ninguém.
Dois jovens, com a falta de tino, de responsabilidade e de educação, próprias da geração actual, invadiram um terreno alheio e resolveram banhar-se num lago artificial. Lamentavelmente, correu-lhes mal a aventura e acabaram por morrer.
Note-se que correram risco de forma livre, consciente, voluntária e que tinham idade mais do que suficiente para saberem o que estava a fazer.
Não foram suprir nenhuma necessidade primária, mas “ajavardar o sistema”, como é típico desta geração.
Lamento as consequências, mas eles são os únicos responsáveis pelo sucedido.

Acontece que o dono do terreno, que não fez mal a ninguém e que, provavelmente, a essa hora estava descansado na sua vida diária, está já a ser investigado e corre o risco de se ver a cargos com a justiça, acusado de homicídio por negligência.

Eis a cultura ocidental no seu melhor: duas badalhocas negligentes assassinam os seus filhos em troco de mero divertimento e são tidas como umas heroínas; um “desgraçado” dono de um terreno, que não fez mal a ninguém, vê a sua propriedade invadida ilegalmente por dois jovens, actuando de forma livre e pensada, e corre o risco de ter problemas com a “justiça”!

Lembro-me agora que no passado dia 25 de Março se comemorou o Dia Europeu das Crianças que não Nasceram.
Temos aqui quatro caso do mais vil desprezo pela vida dos filhos. São estes que se lembram nesse dia.


Paralelamente, vendo o regabofe que os ateístas fazem sobre os casos de pretensa “pedofilia” do clero, vociferando que houve crimes e que foram encobertos, mas como agora se sabe devem ser julgados, começando pela praça publica, pergunto:

Então os membros da seita da Tasca Ateísta de Lisboa não vão reclamar a responsabilização destas duas fulanas que confessam ter cometido actos classificados como crime, à data em que aconteceram?

Hipócritas, bandalhos e badalhocas tem sempre a vida facilitada!...
A gente honesta é que está lixada!