sábado, 27 de dezembro de 2008

PRÉMIOS DO CIRCO - Os nomeados são:...!!!!

Chegados ao fim do ano, está na hora de nomear os costumados elegíveis para os troféus do Circo Luso.
No fundo, não é mais do que um acto de justiça. Pois, mesmo no mundo do Circo, medalhar aqueles que por “artísticos” feitos nos divertiram um ano inteiro e nos fizeram rir até correrem copiosas lágrimas pela face, é o mínimo que se pode fazer na blogosfera.

Este ano (2008), já cansado da Circo da “Polis Ética”, digo, da política, resolvi visitar outros circos – fiquei pelos ATEUS.

O Circo do ateísmo é soberbo, majestoso, imponente… Ele são os palhaços que até têm “canudo” e armam-se em doutos sabedores de tudo, por isso constroem rábulas cómicas com precisão milimétrica do mais polido, brilhante e cristalino humor estapafúrdio; ele são as piadas do mais gracioso disparate entretecidas com absurdos laivos de “cientificidade”; ele são as temáticas dos Posts – onde discorrem com o tal humor científico sobre aquilo que nada sabem (mas o resultado é um impecável humor na base do absurdo); ele são os “anfiteatros” (blogs) onde se reúnem em famílias, e onde impera o mais ridículo ambiente de irmandade (ora burlesca, ora quixotesca, ora da mais porcina extravagancia); ele são os momentos em que os ditos se enervam e passam de artistas circenses a gladiadores, ora cagarolas aldrabões, ora acutilantes vendedores de banha-da-cobra (na qual parecem acreditar mesmo) … e por aí fora

Sou daqueles que não passa sem uma dose de humor por dia. Nunca me ri tanto, nunca vi arte tão primorosa de transmutar o disparate, a calinada e a baboseira em humor.
Dificilmente se encontram tão bem treinados artistas cómicos. Nunca havia tido a oportunidade de me deleitar com requintado disparate, feito humor.

Bem! Os elegíveis são:

I - O Palhaço de Ouro – para o maior “Palhaço” do ano:
1 – Barba Rija (comentador de Ktreta)
2 – Ludwing Kripphal ( - Ktreta)
3 - Ricardo Silvestre (portal ateu)
4 - Lucas Samuel (portal ateu)
5 - Luis Grave Rodrigues (– rprecision)


II - O Trapezista de Ouro – para o melhor “Saltitante entre Ateísmo/ Ciência / Religião”:
1 -. Ludwing Kripphal
2 – Ricardo Alves
3 – João Vasco
4 - Ricardo Silvestre

III - O Faquir de Prata – para o mais acutilante “Gladiador”:
1 - Ludwing Kripphal (Ktreta)
2 – Ricardo Silvestre (portal ateu)
3 - Lucas Samuel (portal ateu)
4 - Luis Grave Rodrigues ( rprecision)

IV - O Ilusionista de Cristal – o melhor “Vendedor de Banha-da-Cobra”:
1 - Ludwing Kripphal (Ktreta)
2 – Ricardo Silvestre (portal ateu)
3 - Lucas Samuel (portal ateu)
4 - Luis Grave Rodrigues ( rprecision)

V - A Jaula de Diamante – Para o artista mais Soez e repetitivo do ano:
1 – O autor do blog “O calhamaço dos embustes”
2 – O autor do blog “rprecision”
3 – O autor do blog “O cu do mundo”
4 - Os autores do "portal ateu"
1 – O autor do blog “ktreta”

VI - O Selo “CE” de Diamante –para o melhor “Anfiteatro (Blog) do Género”:

1-Associação República e Laicidade
2 - Associação Ateísta Portuguesa
3 - Diário Ateísta
4 - Portal Ateu
5 - Planeta Ateu
6 - Esquerda Republicana
7 - O calhamaço dos embustes
8 - O cu do mundo

(moneações sujeitas a actualização até 31/12/08)

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

NASCEU O SALVADOR, QUE É CRISTO, O SENHOR! - FELIZ NATAL, PARA TODOS OS QUE ACREDITAM!


«E aconteceu que naqueles dias saiu um édito da parte de César Augusto, para que todo o mundo se recenseasse (este foi o primeiro recenseamento que foi feito sendo Quirino governador da Síria).
E todos iam recensear-se, cada um à sua própria cidade.
E subiu também José da Galileia, da cidade de Nazaré, à Judeia, à cidade de David, chamada Belém (porque ele era da casa e família de David), a fim de se recensear com Maria, sua esposa, que estava grávida.
Aconteceu que, estando eles ali, se cumpriram os dias em que ela havia de dar à luz.
E deu à luz o seu Filho primogénito, e envolveu-o em panos, e deitou-o numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na estalagem.
Ora, havia naquela mesma comarca pastores que estavam no campo, e guardavam, durante as vigílias da noite, o seu rebanho. E, eis que o anjo do Senhor veio sobre eles, e a glória do Senhor os cercou de resplendor, e tiveram grande temor.
E o anjo lhes disse: Não temais, porque, eis que vos trago novas de grande alegria, que será para todo o povo; pois, na cidade de David, vos nasceu hoje o Salvador, que é Cristo, o Senhor

[Evangelho, segundo São Lucas; 1, 1-11]

A todos* os que visitarem este humilde blog, o seu autor deseja um SANTO E FELIZ NATAL.

Que o Menino Jesus faça renascer, na vida de cada um, o sol da felicidade e da esperança para que a alegria inunde o coração e a vida de cada um.

Que as vossas famílias, à semelhança da Sagrada Família de Nazaré, sejam brindadas com a bênção do Pai Celestial, para que sejam verdadeiros impérios de amor, carinho, estabilidade e o refúgio seguro onde todos encontrarem o conforto para os momentos menos alegres.



* Todos – excluindo aqui os ateus e os anti-religiosos, porque esses não têm Natal.
Porque a sua servil condição os traz 21 séculos atrasados: para eles, Cristo ainda não nasceu!
E ainda, porque teimam em querer viver nas trevas, ficariam cegos se vissem a Luz.

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Assim... tenho que mudar de opinião, infelizmente!

Lê-se na blogosfera:

“Após consulta popular, a sociedade da Califórnia, apesar da enorme verba e apoio midiático maciço da causa gay, entendeu que a instituição casamento, tal como é concebida pela cultura daquela sociedade, é entre homem e mulher.
Se permanecesse a prática de casamento entre pessoas do mesmo sexo, a Califórnia estaria contrariando os valores daquela sociedade.
Ora, nossos antropólogos acham normal índios que enterram crianças vivas bem debaixo do nosso nariz só porque nasceram gêmeas, mas somos incapazes de reconhecer a legitimidade da cultura expressa pela votação democrática?”
[In: http://juliosevero.blogspot.com]


Ora nem mais!

A França papara-se para propor à ONU que aprove uma resolução pela despenalização da homossexualidade.
Da minha parte, desde que seja uma prática privada, uma questão da vida particular, nada tenho a impugnar. Embora sendo práticas que, continuo a achar, sejam perversões, que pode sem evitadas e tratadas, se isso se restringir à vida privada, não devo meter-me na discussão.

Direi mesmo que, criminalizar tais práticas privadas, atenta conta a dignidade das pessoas.
Seria como se me proibissem de andar descalço em casa - um abuso de poder. Porém, pode não ser permitido andar descalço na rua, o que não deixa de ser coerente.

Tudo o que sai da esfera privada, para a rua, tudo o que é espectáculo inconveniente e obsceno, logicamente que deve ser interditado.

Mas, despenalizar as perversões homossexuais é diferente de instituir as praxes dos paneleiros.
Este referendo da Califórnia mostra como, quando falamos de questões de homossexualidade e a ridícula ideia de “casamentos” de paneleirice, a sociedade é coerente.

O referendo foi expressivo e demonstrou que os “californianos” não aceitam as palermices dos exibicionistas com taras sexuais – o “Não”venceu.
Agora coloca-se um problema: os políticos, adoçados pelos interesses económicos, por alguma javardice profissional e por algumas máfias organizadas (tipo maçonaria e ligas gays, algumas seitas de ateus, etc.), querem legislar contra a vontade do povo.

Ora, se é para ser assim, retiro o meu apoio à proposta francesa.
Não é porque não concorde com ela, mas porque já se vê que será uma forma de instituir badalhoquice, a imundície e outras alarvidades, para além de deixar o caminho aberto para enxovalhar o povo e a sua vontade democrática.

Enfim, antes prevenir que remediar. E, por cautela, cabe aqui o velha sentença: “Burro comedor, cabresto curto!”

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Tantos Símbolos Religiosos!!!

Estes dias encontrei um velho amigo. Há muito tempo que não nos víamos. Vou chamar-lhe Zohdi – não é o seu verdadeiro nome (é muito parecido), pois devo salvaguardar a sua identidade.

Ele e a sua esposa, com o seu trajar característico, com os símbolos que normalmente ostentam (com orgulho), são verdadeiros emissários da sua cultura e da sua religião.

Lembrei-me de uma notícia que recentemente li, sobre a falta de liberdade cultural e religiosa na Alemanha (e na “Europa” dos 25); segundo a qual, os tribunais deram razão aos mandantes da Alemanha que despediram uma senhora árabe, só porque ela usava “hijab” (lenço a tapar a cabeça – não o rosto). Resquícios das taras de um governante ateu que levou o mundo à ruína, em 1939.

Depois de lhe ter falado no assunto, o Zohdi comentou: “a cultura incomoda os analfabetos, os patetas, os cegos e aqueles cuja debilidade intelectual não lhes permite compreender a dimensão do mundo. A esses chamam-se fundamentalistas, e são perigosos…”

Depois acrescentou: “Qualquer símbolo pode ser religioso, basta querermos.”

Isto faz-me lembrar duas pequenas histórias:

1- Conheço um sacerdote cristão que viaja bastante pela Ásia. Em vez de um crucifixo usa um coração que diz. “Dominus mihi adjutor”[O Senhor é o meu auxílio] (acho que já o vi só com iniciais: Dma).

É um símbolo bonito para colocar na parede, precisamente onde os ateus não querem crucifixos.


2 – Na época das perseguições, os primeiros cristãos adoptaram como sinal de reconhecimento secreto o emblema do peixe.
Assim o peixe foi o primeiro símbolo cristão.
Em grego, escrevia-se ιχθυς (igfus), mas que na verdade eram as cinco iniciais (ΙΧΘΥΣ) das palavras: Jesus Cristo Filho de Deus Salvador.

Espero, portanto, que os ateus, sobretudo os ICAR (Insolentes e Contraculturais Ateus Republicanos), não comecem a perseguir os peixes ou queiram retirar esse símbolo cristão dos manuais escolares, ou das “rodas dos alimentos” afixadas em tantos lugares públicos!

Provavelmente, muitos ICAR já não comem peixe!
...

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Há quem lute contra os Direitos Humanos!


Comemora-se hoje (10/12/2008) 0 60º aniversário da Declaração Universal dos Direitos do Homem.


Direitos Humanos são os direitos que uma pessoa tem, simplesmente pelo facto de ele ou ela serem seres humanos.


Este tema merecia um Post, quer pela dignidade, quer pela actualidade (pena é que o não possa fazer, por motivos profissionais).

Na verdade, a Declaração Universal dos Direitos do Homem é uma simples declaração de intenções, cujos estados membros da ONU se comprometem a respeitar e incluir nas suas politicas e na sua legislação. Não é, infelizmente, um Tatado com força jurídica – daí os inúmeros atropelos que segue tendo.

Aprovados a 10 de Dezembro de 1948, fazem hoje 60 anos. Incrivelmente, neste preciso momento, ainda incomodam muita gente – mesmo aqui na “blogosfera portuguesa”.

Só escrevi este Post, porque citei, numa caixa de comentários o seguinte:

Artigo 18.º

Toda a pessoa tem direito à liberdade de pensamento, de consciência e de religião; este direito implica a liberdade de mudar de religião ou de convicção, assim como a liberdade de manifestar a religião ou convicção, sozinho ou em comum, tanto em público como em privado, pelo ensino, pela prática, pelo culto e pelos ritos.

Hoje, mais de meio século após a II Guerra, ainda abundam palermas com resquícios de ideais bafientos (herdados do Nazismo e “materialismo marxista”), que querem combater a milenar cultura cristã, com os mesmos ideais que a Dec. Univ. dos Direitos do Homem pretendia eliminar.

O ateísmo ruinoso, criminoso e sanguinário que instaurou o caos da “primeira república”, é a bitola de alguns “pensadores” actuais – daí que os desculpe: para eles, que retornaram ao início do século XX, a Declaração Universal dos Direitos do Homem ainda não existe!
Que se pode fazer!?...

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Salve Nobre Padroeira – Portugal saúda-te!


Portugal, a minha Pátria, não é um país laico nem agnóstico, nem ateu.

O estado é um estado laico (felizmente!), mas o povo que o compõe, não é laico nem ateu.

Portugal é um país católico. Orgulho-me de poder dizer que faz hoje 362 que um monarca português consagrou a minha pátria, o meu país, Portugal, a Nossa Senhora.

8 de Dezembro de 1646, reunidas as Cortes Gerais do Reino em Vila Viçosa, El-rei D. João IV consagra a pátria a Maria Imaculada, retira a coroa real da sua cabeça e coloca-a na imagem da Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa.

Senhora da Conceição,
Madrinha de Portugal,

Velai pelo vosso afilhado!

(Dada a seriedade deste Post, todo e qualquer comentário desrespeitador será apagado!)

domingo, 7 de dezembro de 2008

QUANDO SE JUNTAM: anarquistas, ignorantes e insolentes

Encontramos muitos tipos de gentes na “blogosfera”.

O que empesta a blogosfera, não são as pessoas. São as ideias, as convicções e as deturpações ideológicas que fazem descair para o absurdo filosófico.
Qualquer Zé-ninguém se entretém a arrotar finezas sobre assunto que nem ao de leve domina.
Há dias li, num blog, uma citação tirada de um “espaço ateísta” que reclamava a imposição da lei de separação do estado e da Igreja, como ideal de 1910.

Agora, mais recentemente, assisti, noutro local, a um chorrilho de disparates sobre a monarquia.
As "pessoas de bem" sabem que, se existe alguma coisa que perturbe os arruaceiros, os bandidos e os apologistas da desordem social, é uma sociedade organizada, fundada em valores, no respeito por princípios e instituições, aberta, mas balizada nos seus limites e com uma vincada dose de respeito pelo patriotismo, pelos símbolos nacionais, pela pátria e seus interesses.
Vê-se que alguns combatem a monárquica, não com a convicção da república, mas contrapondo à monarquia a expressão pós-moderna e liberal da anarquia.
Esses anarquistas ficam feridos de morte com alguns conceitos, como: patriotismo, pátria, respeito pela nação, fronteiras, governo, interesse nacional… etc.

É certo que a ignorância redonda, muitas vezes, no revivalismo daquilo que de mais torpe, mórbido, indecente e estúpido ficou,como reminiscência, de alguns acontecimentos históricos. A História conserva muitos fósseis da imbecilidade, com vista a que sirvam de exemplo daquilo que não se deve fazer.

Paralelamente, existem os valores base e universais, abaixo dos quais não se pode descer.

Mesmo no marasmo das convulsões, tais valores prevalecem.
Mas, distinguir os valores base (e sua validade) de lixeira ideológica, é a tarefa que separa os ignorantes (e fundamentalistas) das mentes com verticalidade e sadia formação.

Ora, apregoar a inutilidade da Pátria, proclamar a sua dissolução, fazer dela um conceito indesejável, espalhar a filosofia do fim do estatuto de independência de um país e a sua submissão ao jugo externo, negar os interesses da pátria, etc... são exemplos da forma mais criminosa e vil de maltratar (e atacar) Portugal, e que apenas poderiam lembrar aos mais pervertidos anarquistas.

Pese embora tal convicção seja contrária às premissas da república, há republicanos a aplaudir tais “valores”.
Mas, mesmo não sendo eu republicano, reconheço que, nesse campo, a república tem outros princípios.

Na primeira república, as declarações de patriotismos, tinham um carácter muito vinculativo. Por exemplo: no suplemento do “Diário do Governo”, nº 222 de Outubro de 1910, pode ler-se, numa declaração de Teófilo Braga:“o governo provisório da república] Confia no patriotismo de todos.” (não reproduzo o resto porque, como monárquico, acho de muito mau gosto).
Ou do coronel Correia Barreto: “(…)o modo de ser do exército leva a considerar este como salvaguarda da independência nacional, tendo a cumprir uma missão alevantada de patriotismo, missão que manterá intacta a honra e o decoro da nação”
O próprio Manuel de Arraiga pressentiu que a república poderia ser contagiada pela estirpe resistente dos anti-valores, quando disse que já não tinha vontade de “consentir que o lançassem num vespeiro político sujeito a todas as paixões e a todas as raivas sem proveito para mim nem para a pátria”. E, acrescentava que o país depositava nele a liberdade e: “depositou, para além da liberdade, uma cousa sagrada acima de todas: a honra da pátria!”

O Dr. Eusébio Leão (governador civil de Lisboa), afirmava que o lema da república era: “a ordem é o trabalho”.

Que rico trabalho!

A ordem foi o que se viu: entrega de armas a bandos de arruaceiros populares, que se dedicaram a prender inimigos, para além dos crimes cometidos contra as ordens religiosas, seus elementos e seu património.
Disso falaremos depois.

Resumindo:

Quando se põe a canalha a discutir conceitos, a maior parte das vezes, confunde-se democracia com anarquia.
A forma desonesta como se tratam algumas pessoas, alguns valores, princípios e instituições, é muito mais aguda quando se misturam na conversa os ICAR (Insolentes e Contraculturais Ateus Republicanos).

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Insulto religioso - os ateus: vítimas a socorrer!

O principal propósito de alguns ateus é, simples e exclusivamente, insultar as religiões.

Em Portugal também temos alguns espécimes dessa degenerada raça.
Aos tais, costumo chamar “Insolentes e Contraculturais Ateus Republicanos – ou, simplesmente, ICAR.

Num país de brandos costumes, e com uma sociedade religiosa e educada pelos ditames da tolerância, não há grande problema.
A cada provocação, a cada bacorada dos ateus, a sociedade responde com a indiferença com que se tratam os lunáticos, os insolentes e os delinquentes.

É uma virtude dos crentes, de qualquer religião, compadecer-se da deficiente formação e incapacidade de integração social de gentes com tais problemas.
É perfeitamente normal a acidez com que um ICAR levanta determinadas calúnias, com a pretensão de argumentar contra algo que a sociedade tem por recto, íntegro e intangível. Sabendo-os vítimas de um problema sociológico (de integração cultural ou resistência aos valores), de uma vida (ou família) disfuncional, tais comportamentos são mecanismo de defesa que funcionam como acções involuntárias, já que a sua capacidade de discernimento se encontra muito abalada, debilitada ou inibida.

Manda a caridade cristã ter pena deles.

A forma insolente como se dirigem aos crentes de uma dada religião, mormente a Igreja, não passa de um camuflado apelo a que os vejam, a que os socorram, a que lhes dispensem um pouquinho de atenção. É um grito de desespero, clamando: “eu estou aqui, ninguém me vê !”

Estes pobres náufragos da sorte, cuja sociedade, se mais não for, por mera caridade cristã, terá que ajudar, sob pena de continuarem a autoflagelar-se, e contorcidos com um sofrimento atroz, poderão mesmo desenvolver tendências suicidas.

Se verificarmos a seu discurso, vemos que não são ateus: lêem e citam a Bíblia, preocupam-se com os actos da religião, etc.… mas, para captar a atenção que a sociedade teima em não lhes dar, lá desferram umas tantas imbecilidades e inconveniência.
Temos que perceber que tal atitude é comparável àquela que tem uma criança carente e contrariada, quando diz á mãe: “Já não gosto mais de ti!”

Mas, a irresponsabilidade de tais condutas, mesmo que explicável e compreensível, pode gerar conflitualidade – isso preocupa, sobre tudo, a ONU.

É que, num contexto que grandes atritos sociais, onde algumas religiões (sobretudo o Islamismo) são mal toleradas e injustamente conectadas com o terrorismo, há tendência para instabilidade, sempre que alguém insulta as religiões.

Não se pode misturar “liberdade de expressão” com insulto. Essa é a táctica dos ateus que temos.
Voltarei a este assunto.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Restauração precisa-se! ... clama a Pátria.

Comemorar a Restauração da Independência portuguesa, após uns desastrosos 60 anos de domínio estrangeiro, pouco dirá para as gerações actuais, que nasceram e sempre viveram sob domínio estrangeiro.

Para dar verdadeiro valor à pátria independente, é necessário um sentimento patriótico que não cabe na bagagem dos políticos e ideólogos actuais.

Hoje, quem dá valor à pátria livre e independente?
Ainda há gente de fibra e coração patriótico, herdeiros da veneranda progénie de sangue luso: aqueles que lutaram como heróis na guerra de Ultramar (infelizmente hoje desprezados pela corte política) e os monárquicos.

Dos heróis de Ultramar, muitos deles vivos, com quem convivemos no dia a dia, falarei noutra oportunidade. Pelo respeito que me merecem, pela admiração que lhes tenho, mas sobretudo pelo imerecido abandono a que estão dotados os seus feitos heróicos e patrióticos, merecem a minha vénia.
Pode parecer extemporâneo, mas também esses são heróis de uma independência que ainda mantemos.
Custa-me observar um qualquer político caloiro, arreado a preceito, gargarejando imbecilidades, e ser tratado por “sua excelência”, quando aqueles que verdadeiramente se empenharam pelo país, estão no esquecimento, na sarjeta da probidade com que a pátria afaga seus filhos.

Depois, os monárquicos. Orgulho-me de defender, convictamente, a monarquia.
Foi a monarquia que construiu a Pátria e lhe deu a verdadeira independência.
Foi a monarquia que restaurou essa independência.
Foi a monarquia que levou a glória da Pátria a todos os continentes.
Foi a monarquia que edificou um impérios onde o sol nunca se ponha.
Foi a monarquia que fez a Pátria e lhe deu vida.

Infelizmente, uma súcia de arruaceiros com as piores intenções, movidos dos mais desleais desígnios, apetrechados da cobardia que caracteriza os traidores, com a colaboração de uns assassinos mercenários a soldo, decidiram ferir de morte a Pátria Lusa – usurparam o trono e implementaram a miserável república.
Dessa ferida ainda a Pátria padece.

A república desfez Portugal.
Tudo o que a monarquia amealhou, tudo o que a alma lusa erigiu, o republicanismo insano dissolveu e dissipou nos seus estratagemas maquiavélicos.
Portugal pereceu às mãos da república.
Primeiro a paz interna e o sentido de orgulho da Pátria Lusa, depois o Império e o nome da Pátria… agora a independência.

Vivemos numa independência fantasma. Temos uma Pátria difusa, onde os governantes, pelo apego à vaidade e na buscas das honras de ver uma nome grafado nas linhas de um compendio de história, vendem a honra da Pátria, pelo preço de saldo do mefistofélico “sonho europeu”.


Nunca, como hoje, admirei tanto os heróis da Restauração da Independência.

Um dia virá em que alguém restaure a independência e a dignidade que a Pátria, hoje, tem hipotecadas.

No séc. XVII, Portugal refez-se, reanimou-se e libertou-se em 60 anos.
E agora!? Quantos serão necessários?

Que bom seria se fosse permitido reencarnar a esse punhado de valentes Portugueses, heróis de 1640!

Aqui rendo a minha singela, mas sentida, homenagem aos ditosos filhos da Pátria, que reavivaram a alma Lusa.